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Rio satisfeito com empresas nacionais mais exportadoras

O presidente do PSD manifestou-se hoje satisfeito pela vocação exportadora de cada vez mais empresas portuguesas, numa visita ao SISAB depois de almoço e, por isso, sem conseguir provar todos os produtos que lhe foram sendo oferecidos.

Rio satisfeito com empresas nacionais mais exportadoras
Notícias ao Minuto

18:25 - 26/02/19 por Lusa

Política PSD

"Aqui está refletida a parte principal da economia portuguesa, produtos portugueses muitos deles destinados às exportações ou, pelo menos, à substituição de importações, o que tem exatamente o mesmo efeito", defendeu Rui Rio, em declarações aos jornalistas no final de uma visita de cerca de uma hora ao salão internacional do setor alimentar e bebidas, que decorre em Lisboa.

Para o líder do PSD, uma economia "mais competitiva, que possa produzir melhores empregos e pagar melhores salários" tem de assentar em "bens transacionáveis, que possam estar nos mercados externos".

Na visita ao salão, Rio encontrou uma apoiante 'ferrenha', a empresária Helena Ferreira, de Vila Nova de Gaia, que não sendo militante, disse ser 'adepta' do PSD há muitos anos.

"Rui Rio é diferente porque ele é capaz de dizer o que sente, é demasiado bom para ser político, é por ser tão correto que as pessoas não vão na sua onda", alertou a empresária, considerando que "há muito mais gente" a pensar como ela, mas sem coragem para o dizer.

"Na política portuguesa, o senhor faz a diferença", acrescentou.

Apesar de dizer já não ter idade para corar, Rio admitiu ficar satisfeito com os elogios que, na sua opinião, demonstram uma interpretação correta da mensagem que tem tentado passar aos portugueses.

Mesmo com tantos elogios, Rio não aceitou comer um rissol com Helena Ferreira -- "acabei de almoçar agora" -, mas acedeu a tirar uma fotografia na banca, cenário que se foi repetindo em vários 'stands'.

Numa banca de presunto, apenas aceitou cortar, mas não comer, e noutra de queijo ouviu as queixas de um produtor sobre a falta de apoios do Governo após os incêndios de 2017.

Aí, aceitou um queijo da serra da Estrela, mas só depois de perguntar se "não custava mais de 150 euros", o valor limite colocado no código de conduta do Governo para presentes a políticos.

Abriu a exceção para provar o chocolate de uma famosa casa da especialidade nascida no Porto em 1933, entretanto presente em 30 pontos do país, incluindo em Lisboa, e a laranja do Algarve, da qual enalteceu os benefícios para a saúde.

"Tem vitamina C e reforça o sistema imunitário, se associar ao zinco ainda melhor. Não é só o professor Marcelo que percebe destas coisas"", gracejou.

Menos sorte teve a promotora da banca de bacalhau, apesar da insistência: "É que eu respeito o senhor bacalhau como respeito o senhor doutor, aquilo é mesmo um senhor para mim. Só uma lasquinha... Pronto, não vou teimar mais", acabou por aceitar.

O bacalhau e o presunto acabaram por ir para elementos da comitiva que acompanhou Rui Rio, e na qual se incluía o líder parlamentar Fernando Negrão, e deputados das comissões de Agricultura e Economia e membros do Conselho Estratégico Nacional do partido.

Até quarta-feira, o SISAB 2019, salão internacional do setor alimentar e bebidas, deverá trazer a Lisboa cerca de 1.600 compradores de 130 países, que se vão encontrar com 500 empresas produtoras, segundo a organização.

De acordo com a mesma fonte, estes compradores internacionais vão estar em Lisboa para se encontrarem com 500 empresas produtoras, que representam mais de 28 setores e compreendem 6.500 produtos e marcas portuguesas.

Considerado o maior evento especializado na exportação de produtos portugueses, o SISAB conta já com 23 edições.

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