Com a "confiança renovada" é agora tempo de "prosseguir o trabalho"
Foi através do Twitter que o primeiro-ministro comentou o chumbo à moção de censura, hoje debatida e votada na Assembleia da República.
© Global Imagens
Política António Costa
Saiu do hemiciclo, após mais de três horas de debate, sem proferir quaisquer declarações aos jornalistas. E só ao início da noite, António Costa reagiu ao chumbo da segunda moção de censura apresentada pelo CDS ao Governo.
E fê-lo através da sua página na rede social Twitter, vincando que a "confiança" ao seu Executivo foi "renovada na Assembleia da República".
"Estamos determinados a prosseguir o trabalho do Governo" e "hoje podemos já avaliar os resultados positivos da mudança de política que iniciámos há três anos", escreveu no tweet publicado há cerca de meia hora.
Confiança renovada na Assembleia da República. Estamos determinados a prosseguir o trabalho do @govpt. Hoje podemos já avaliar os resultados positivos da mudança de política que iniciámos há três anos. pic.twitter.com/upxTMtfJ5G
— António Costa (@antoniocostapm) 20 de fevereiro de 2019
E que mudança política foi essa? Num outro tweet, o primeiro-ministro sustenta que "em três anos foram criados 348 mil postos de trabalho, temos um saldo migratório positivo, reduzimos a pobreza e as desigualdades, temos menos abandono escolar precoce e mais alunos no ensino superior, com uma redução da dívida pública e os défices mais baixos da nossa Democracia".
Em 3 anos foram criados 348.000 postos de trabalho, temos um saldo migratório positivo, reduzimos a pobreza e as desigualdades, temos menos abandono escolar precoce e mais alunos no ensino superior, com uma redução da dívida pública e os défices mais baixos da nossa Democracia. pic.twitter.com/fSVl0Obp1n
— António Costa (@antoniocostapm) 20 de fevereiro de 2019
Sem surpresas, PS, Bloco de Esquerda, PCP, Os Verdes e PAN votaram esta quarta-feira contra a segunda moção de censura apresentada pelo CDS contra o Executivo de Costa. À Direita, também sem qualquer surpresa, o PSD votou favoravelmente a iniciativa centrista.
No total, 103 deputados votaram a favor, face a 115 contra. Não houve qualquer abstenção. De referir ainda que o deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira, eleito nas listas do PS em 2015, também votou contra a moção de censura.
O anúncio da rejeição do texto do CDS-PP foi aplaudido de pé por toda a bancada socialista.
Esta foi a 8.ª moção apresentada pelo CDS, partido recordista na censura aos governos, e a 30.ª a ser discutida na Assembleia da República em 45 anos de democracia, desde o 25 de Abril de 1974.
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