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Costa esperançoso em proposta construtiva dos sindicatos dos professores

O primeiro-ministro afirmou hoje ter esperança de que os sindicatos dos professores apresentem uma proposta construtiva na próxima segunda-feira, permitindo desbloquear o impasse e avançar nas negociações sobre a contabilização do tempo de carreira dos docentes.

Costa esperançoso em proposta construtiva dos sindicatos dos professores
Notícias ao Minuto

17:31 - 20/02/19 por Lusa

Política Parlamento

Esta posição foi transmitida por António Costa no debate da moção de censura do CDS-PP ao Governo, na Assembleia da República, depois de confrontado pela deputada do PEV Heloísa Apolónia sobre o recomeço das negociações entre Governo e sindicatos dos professores em torno da questão da recuperação do tempo de carreira que foi congelado aos docentes.

Antes, Heloísa Apolónia criticou a postura irredutível do atual executivo e afirmou esperar outra atitude do Governo nesse novo período de negociações com os sindicatos dos professores, que recomeça no início da próxima semana.

António Costa, porém, colocou a questão ao contrário.

"Infelizmente, até agora, temos encontrado uma posição sempre irredutível da parte sindical, que lamentamos. Quando nos sentarmos à mesa, a esperança que temos é que os sindicatos apresentem uma proposta que nos permita avançar", afirmou o primeiro-ministro.

António Costa invocou mesmo a experiência negocial que tem com o PEV, desde novembro de 2015, quando foi formada a atual solução política.

"Como a senhora deputada sabe por experiência própria, o Governo nunca se senta com ninguém numa postura irredutível. E também não nos sentaremos com os sindicatos dos professores numa postura irredutível", assegurou.

Segundo o primeiro-ministro, o seu Governo, pelo contrário, ao longo deste processo negocial que já se arrasta há um ano, demonstrou abertura negocial perante os sindicatos dos professores.

"Apesar de nunca termos proposto a recuperação do tempo passado, demos um passo e legislámos no sentido de atribuir a todos os professores dois anos, nove meses e 18 dias" em relação ao período de congelamento, acrescentou.

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