"Moção de censura do CDS parece fundamentada em razões do PCP"
Miguel Sousa Tavares não poupou críticas à moção de censura anunciada, no final da semana passada, pela líder do CDS-PP, Assunção Cristas.
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Política Notícias
Para Miguel Sousa Tavares “não faz grande sentido o PSD apoiar o CDS” na moção de censura e os motivos são fáceis de explicar.
No seu espaço semanal de comentário na TVI, o escritor começou por acusar Assunção Cristas de lançar uma moção que “mais parece estar fundamentada em razões do PCP do que do CDS” e explicou o porquê:
“Segundo Assunção Cristas o Governo está esgotado, mas então quer dizer que até aqui não estava e subitamente descobre isso quando faltam três meses para as eleições europeias e sete para as legislativas? E também não faz sentido [a moção] porque quando lhe perguntam a sua opinião sobre os grevistas ela não responde nada em concreto, limita-se a dizer que António Costa prometeu e não cumpriu”.
Para Sousa Tavares estas são razões que não são suficientes para justificar a moção de censura que, no seu entender, “não faz sentido nenhum”. E, assim, dirige um elogio envenenado a Rui Rio ao dizer que “por mais que se critique o seu estilo de oposição, Rio tem sido muito mais sério e responsável” do que Cristas.
“Pelo menos tem sido mais corajoso e frontal. Quando não está de acordo di-lo e, por isso, é que não faz sentido ir atrás de uma moção do CDS que assenta no vazio”, remata.
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