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Eleições deste ano com "perigos mas também potencialidades para a CDU"

A CDU vai para as batalhas eleitorais deste ano num quadro "diverso de outras eleições anteriores a 2015", que tem "perigos" mas também "potencialidades" para a coligação que junta PCP e Verdes, afirmou hoje o líder dos comunistas.

Eleições deste ano com "perigos mas também potencialidades para a CDU"
Notícias ao Minuto

21:52 - 16/02/19 por Lusa

Política Jerónimo de Sousa

Desde logo, "pelo determinante papel que o PCP e o PEV [Partido Ecologista "Os Verdes"] têm vindo a desempenhar na sociedade portuguesa a favor da recuperação de direitos e condições de vida dos trabalhadores" e pela "clara proposta alternativa que apresentam à desastrosa política de direita de anos e anos de governação de PS, PSD e CDS", disse Jerónimo de Sousa, que falava no encerramento da IX Assembleia da Organização Regional de Lisboa do Partido Comunista Português, em Lisboa.

"Demos já o primeiro passo para as eleições europeias com a apresentação pública do primeiro candidato da lista da CDU - o camarada [e eurodeputado] João Ferreira, a primeira das três batalhas eleitorais a realizar neste ano de 2019", lembrou o secretário-geral do PCP.

Num discurso muito virado para as eleições para o Parlamento Europeu (em 26 de maio) e para a Assembleia da República, em outubro, Jerónimo de Sousa falou do contributo que o PCP deu para as mudanças no país, mas assumiu que o partido não foi mais longe porque a "CDU não tem ainda a força necessária para afirmar uma verdadeira alternativa" e falou do "muito" que ainda há por fazer na estrutura partidária.

"Sabemos o muito que fizemos na recuperação e conquista de direitos, para manter um nível elevado de intervenção nas empresas e o contributo dado para o alargamento da luta das populações, mas também sabemos das nossas insuficiências, que precisamos de debelar", frisou.

Neste contexto, referiu, entre outros aspetos, o reforço da "organização do partido" nas empresas e a necessidade de reforço e recrutamento de militantes.

"Sabemos que não podemos deixar de considerar, pelo balanço aqui realizado, o muito que ainda temos a fazer no plano do reforço da organização do partido nas empresas e locais de trabalho, nas organizações locais de base, na elevação da militância e na responsabilização de quadros, no reforço do recrutamento e integração de militantes, na melhoria da situação financeira e, particularmente, no aprofundamento da ligação das organizações aos trabalhadores e às populações (...)", afirmou.

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