PSD culpa "sanha ideológica" contra empresas por baixo crescimento do PIB

O deputado do PSD Leitão Amaro defendeu hoje que a desaceleração do crescimento económico em 2018 revela o "fracasso do Governo", que "desaproveitou" um ciclo conjuntural favorável e mostrou uma "sanha ideológica" contra as empresas.

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Lusa
14/02/2019 16:25 ‧ 14/02/2019 por Lusa

Política

Leitão Amaro

 

 

Em declarações aos jornalistas no parlamento, o deputado social-democrata considerou que os números do crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] em 2018 hoje divulgados pelo INE demonstram que "o Governo não é capaz de reformar" e adotou uma "estratégia errada".

"Esta sua sanha ideológica de não gostar das empresas e da iniciativa privada tem consequências", criticou, responsabilizando "em primeira linha" o primeiro-ministro, António Costa pela "incapacidade em reformar e por uma incapacidade política que está a mostrar os seus resultados".

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou hoje que o Produto Interno Bruto (PIB) português aumentou 2,1% em 2018, menos 0,7 pontos percentuais do que o observado no ano anterior e abaixo da previsão do Governo de uma expansão de 2,3%.

O deputado sustentou que a desaceleração da economia portuguesa, abaixo do previsto pelo Governo, resulta das opções do Executivo que "claramente desaproveitou um período cíclico, pontual, bom" para adotar medidas que favorecessem o crescimento.

Questionado sobre as declarações do ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, que atribuiu hoje à greve dos estivadores o facto de o aumento do Produto Interno Bruto [PIB] em 2018 ter ficado abaixo da meta inscrita no Orçamento do Estado, o deputado considerou uma atitude "inaceitável".

"O Governo diz que a culpa do seu insucesso é dos outros, agora até de uma greve, isso é inaceitável", declarou.

O deputado referiu ainda dados do relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) sobre o investimento público, destacando a baixa execução em especial na Saúde, Educação e nas Infraestruturas Transportes.

"Nestas áreas, essenciais, o Governo executou menos de metade do que estava previsto. Este é um falhanço do Governo que tem dois principais culpados, o primeiro-ministro António Costa e o ministro Pedro Marques", considerou.

O deputado social-democrata frisou que "são 1.200 milhões de investimento previsto que não foi executado", considerando que os principais penalizados "são os portugueses".

 

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