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"É preciso perceber se Siderurgia Nacional é compatível com ambiente"

O secretário-geral do PCP considerou hoje necessário fiscalizar a poluição em Paio Pires, no Seixal (Setúbal), alegadamente causada pela Siderurgia Nacional, para perceber se é possível compatibilizar aquela indústria com o ambiente.

"É preciso perceber se Siderurgia Nacional é compatível com ambiente"

© Global Imagens

Lusa
14/02/2019 10:49 ‧ há 6 anos por Lusa

Política

Jerónimo

"Aqui a grande questão que se está a colocar é saber se é possível ou não compatibilizar a produção nacional com a defesa do ambiente e, nesse sentido, por parte do PCP e da câmara municipal, temos acompanhado o processo, os graus de poluição que são muito elevados, e são precisas medidas de monotorização, fiscalização e autorização da entidade que zela pelo certificado da empresa", defendeu Jerónimo de Sousa.

O líder comunista falava aos jornalistas à margem de uma viagem na travessia fluvial do Tejo, entre o Seixal e o Cais do Sodré, durante a qual saudou a visita da comissão parlamentar de ambiente, na sexta-feira, às instalações da Siderurgia Nacional.

Segundo a Câmara Municipal do Seixal, desde o início do ano que os carros e casas na Aldeia de Paio Pires têm estado cobertos por um pó branco difícil de sair, mas desde 2014 que se verifica um pó negro sobre varandas e quintais, o que alegadamente é causado pela atividade da Siderurgia Nacional, atual SN-Seixal, detida pelo grupo espanhol Megasa.

Neste sentido, Jerónimo de Sousa frisou que o PCP "não vai baixar os braços" e vai continuar a acompanhar o processo, acreditando que "é possível compatibilizar" a atividade industrial com o meio ambiente, desde que a Agência Portuguesa do Ambiente e o Governo faça a "fiscalização necessária".

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) informou que a estação de qualidade do ar de Paio Pires registou, desde o início do ano e até 05 de fevereiro, 14 excedências ao valor limite diário de partículas inaláveis.

Já a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território revelou que a empresa tem "60 dias" para o cumprimento das condições de licença ambiental.

 

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