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Se Carlos Costa tiver a consciência pesada "deve sair pelo próprio pé"

Rui Rio defendeu que o governador do Banco de Portugal "sabe exatamente o que fez" quando foi administrador do banco público. Se por ventura Carlos Costa "tiver consciência que participou naquelas decisões ruinosas de concessão de créditos", nesse caso, "deverá sair pelo próprio pé", disse o líder do PSD.

Se Carlos Costa tiver a consciência pesada "deve sair pelo próprio pé"
Notícias ao Minuto

18:46 - 13/02/19 por Notícias Ao Minuto

Política Rui Rio

O presidente do PSD, Rui Rio, afirmou esta quarta-feira que o governador do Banco de Portugal "sabe exatamente o que fez" quando foi administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e deve avaliar se tem condições para se manter no cargo.

"Se estiver com a consciência completamente tranquila, então fica no lugar, vai à comissão de inquérito e está à vontade porque nada vai aparecer. Se assim não é, se tem a consciência de que participou naquelas decisões ruinosas, entendo que devia sair pelo próprio pé", defendeu, considerando que o pior que podia acontecer" é ser a comissão de inquérito a verificar a participação de Carlos Costa nessas decisões, sem que o governador as tivesse assumido.

Questionado pelos jornalistas, no final de uma reunião com sindicatos de professores, sobre a situação do governador do Banco de Portugal, Rio considerou que Carlos Costa está "obviamente" fragilizado.

"A última coisa que eu sou é hipócrita. Obviamente que neste momento o governador está numa situação fragilizada. A polémica não é boa. Dizer o contrário é ser hipócrita", afirmou. 

No entanto, para Rio o "fundamental" é o seguinte: "O Dr. Carlos Costa sabe exatamente o que fez quando foi administrador da CGD, sabe se aprovou ou não aprovou, se participou ou não participou nas reuniões que vieram a dar créditos absolutamente ruinosos para a Caixa e para os portugueses". 

"Ele sabe o que fez. Nós podemos não saber", reforçou, lembrando que o governador do Banco de Portugal "conhece bem os critérios que o BdP e o BCE têm para aferir da idoneidade dos administradores bancários" e, portanto, "está em condições de saber se aquilo que fez encaixa ou não encaixa nos parâmetros a que o próprio recorre quando é para avaliar os outros", finalizou. 

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