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“O que vemos é uma degradação da paz social que nos preocupa muito”

Assunção Cristas acusou o Governo de ser responsável por uma "degradação social" e, referindo-se ao polémico financiamento da greve dos enfermeiros, lembrou que a Esquerda apoiou paralisações e, nessa altura, não houve o mesmo escrutínio, considerou.

“O que vemos é uma degradação da paz social que nos preocupa muito”
Notícias ao Minuto

13:09 - 09/02/19 por Melissa Lopes

Política CDS

A líder do CDS diz estar preocupada com aquilo que considera ser “uma degradação da paz social” no país devido à forma como o Governo tem lidado com setores como o da saúde e o da educação.

“O que vemos é uma degradação da paz social que nos preocupa muito, porque o que gostamos é de ver o país a progredir, a andar, a crescer”, afirmou Assunção Cristas, este sábado, em declarações aos jornalistas na Feira do Fumeiro em Vinhais.

A líder centrista acusou o Governo de não ter capacidade de negociação, de ter revelado “incompetência”, e de ter sido “responsável pelo corte de relações com vários setores”, nomeadamente o dos enfermeiros e o dos professores.

Questionada sobre o facto de a ASAE avançar com uma investiagação ao crowdfunding da greve dos enfermeiros, Cristas sublinhou que a lei tem que ser “estritamente cumprida” e há verificar se de facto o é. No entanto, lembrou que quando a Esquerda apoiou manifestações não houve o mesmo escrutínio.

“Sobre questões de financiamento, durante anos assistimos a coisas que foram noticiadas abundantemente, de apoio das câmaras mais à Esquerda, numerosas manifestações, greves, apoios vários, nomeadamente transportando os manifestantes e grevistas para os locais, e aí não creio que tenha havido tanta preocupação com o escrutínios”.

Mas para o CDS há algo mais importante do que “perceber o que se passa” com o financiamento da greve cirúrgica. “O mais importante de tudo é garantir que passamos a uma outra fase, uma paz social que está a escassear neste país. Por isso lançamos o apelo ao PR que certamente encontrará a melhor forma e o melhor momento de o fazer para ajudar a moderar um conflito que deixa mal os utentes, os doentes, quem precisa de recorrer ao hospital”, considerou.

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