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PCP questiona demora da audição de grupo de trabalho sobre novo hospital

O PCP pediu explicações sobre a demora no agendamento da audição no parlamento do grupo de trabalho responsável pela preparação e lançamento do concurso público do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora.

PCP questiona demora da audição de grupo de trabalho sobre novo hospital
Notícias ao Minuto

14:05 - 08/02/19 por Lusa

Política Évora

"Este pedido surge pelo facto de não se ter ainda realizado a audição, apesar de terem passado já dois meses desde a aprovação, por unanimidade, do requerimento apresentado pelo PCP", pode ler-se num comunicado divulgado hoje pelos comunistas.

Os deputados da Comissão de Saúde aprovaram, no dia 05 de dezembro do ano passado, o requerimento do PCP para a audição do grupo de trabalho liderado pelo presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, José Robalo.

Na altura, Valter Loios, que substituiu temporariamente o líder parlamentar do PCP e deputado eleito por Évora, João Oliveira, justificou o requerimento com o facto de terem passado "oito meses" desde a constituição do grupo de trabalho e "ainda não se conhecer qual o estado de concretização das responsabilidades que lhe foram atribuídas".

Segundo a Direção da Organização Regional de Évora (DOREV) do PCP, o Grupo Parlamentar do partido já pediu explicações ao presidente da Comissão de Saúde, o social-democrata José de Matos Correia, sobre a demora no agendamento da audição.

Além disso, segundo o comunicado da DOREV do PCP, os deputados comunistas requereram também "que sejam adotadas as diligências necessárias ao agendamento da referida audição no mais curto prazo possível".

Para o PCP, a prestação de contas por parte deste grupo de trabalho é uma "absoluta necessidade", tendo em conta "as dificuldades que existem para assegurar que a adjudicação da obra ocorra ainda esta legislatura".

"O PCP entende que a audição assume uma urgência que é manifestamente incompatível com a demora que se verifica e, por isso, tomou a iniciativa de questionar o presidente da Comissão de Saúde sobre os motivos do atraso", acrescentou.

No passado dia 11 de janeiro, o Governo apresentou o projeto de financiamento do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora, numa cerimónia que decorreu no edifício da atual unidade hospital alentejana.

Na sessão, a presidente do conselho de administração do atual Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), Filomena Mendes, revelou que o concurso para a empreitada será lançado até maio deste ano, devendo o novo hospital começar a funcionar até dezembro de 2023.

A empreitada vai ser financiada por fundos comunitários do programa Portugal 2020, através de apoios do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), no valor de 40 milhões de euros.

O novo hospital, que será construído na periferia de Évora, vai ter um edifício que ocupará uma área de 1,9 hectares e que terá uma lotação de 351 camas em quartos individuais, que pode ser aumentada, em caso de necessidade, até 487 camas.

A futura unidade hospital vai dar resposta às necessidades de toda a população do Alentejo, com uma área de influência de primeira linha que abrange cerca de 200 mil pessoas e, numa segunda linha, mais de 500 mil pessoas.

A infraestrutura contará com 11 salas operatórias, das quais três para atividade convencional, seis para atividade de ambulatório e duas para atividade de urgência, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro.

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