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"Por um país às direitas". A moção de Santana no congresso do Aliança

A Aliança vai debater e votar no congresso fundador deste fim de semana uma moção estratégica global intitulada "Por um país às direitas", segundo a qual o partido quer apresentar-se a várias eleições e durar por várias gerações.

"Por um país às direitas". A moção de Santana no congresso do Aliança
Notícias ao Minuto

19:50 - 07/02/19 por Lusa

Política Partidos

O líder do partido Aliança, Pedro Santana Lopes, é o primeiro subscritor da moção que será apresentada ao congresso que decorrerá em Évora.

A moção, hoje divulgada, define as "linhas de ação política a adotar pela Direção Nacional da Aliança ao longo do mandato", e vai reger também a ação do partido "perante todas as forças políticas e instituições (públicas, privadas e do setor social), assim como os portugueses em geral".

O partido diz querer afirmar-se e tornar-se "num grande partido político português e que dure várias gerações".

"Este é o momento de intervir, o momento de participar, o momento de assumir as nossas responsabilidades cívicas. Lutar por Portugal é aqui, é agora. Acreditamos em nós, acreditamos nos portugueses, acreditamos em Portugal. Vamos pôr o nosso país às direitas!", refere.

Assim, o partido mostra-se disponível "para integrar um governo de centro/direita, em defesa das liberdades democráticas e do crescimento económico, partindo da inviolabilidade da dignidade da pessoa humana, da importância da liberdade económica e da iniciativa privada, e a existência de um Estado forte nas funções de soberania, solidário com os que menos têm e mais precisam".

"Reiteramos o nosso compromisso com a criação de condições propícias ao crescimento económico, a redução da carga fiscal sobre as famílias e as empresas, a defesa do Serviço Nacional de Saúde, o combate à corrupção, a coesão social e territorial, a aposta na cultura, na inovação e no mar, um sistema educativo de excelência, um lugar na Europa e no mundo com uma sociedade mais interventiva, participativa e exigente do ponto de vista cívico e político", pode ler-se no texto.

Entre os desafios eleitorais, o Aliança "apresentará listas próprias aos três atos eleitorais", e aponta que se apresenta aos portugueses "como a alternativa política", e refere que é objetivo do partido "construir aos níveis local, regional, nacional e europeu".

Além das três eleições que se disputam este ano -- europeias, regionais na Madeira e legislativas -- o partido tem os olhos postos também num futuro mais longínquo.

"Após o congresso, o empenho da Aliança nas eleições que se sucedem em 2019 não nos impedirá de começar a preparar também as eleições legislativas regionais dos Açores, em 2020, assim como as eleições autárquicas de 2021", elenca o proponente, acrescentando que "em tempo devido" o partido "fará o balanço necessário e tomará uma decisão sobre as eleições presidenciais" de 2021.

Para as legislativas de outubro, Pedro Santana Lopes indica que o Aliança vai "apresentar-se aos portugueses com a profunda convicção de que a política deve ser feita por causas, por princípios e por valores".

"Apresentaremos o nosso programa em linha com os grandes eixos enunciados na presente Moção Global de Estratégia e concorremos a todos os círculos eleitorais, onde queremos ter os melhores connosco, a fim de obtermos resultados que nos permitam um papel expressivo na vitória das forças democráticas do bloco de centro/direita sobre a frente de esquerda", acrescenta.

A moção de estratégia da Comissão Instaladora Nacional lembra que o Aliança "já propôs a constituição de uma coligação pós-eleitoral, que assegure uma nova maioria no parlamento, apta a dar suporte a uma alternativa democrática e patriótica de Governo".

Apontando que "deve ser especialmente exigente com o chefe do Estado", o partido salienta também que "acompanhará a ação do senhor Presidente da República com os diversos órgãos de soberania, e a relação de cada um deles com o povo português".

O documento aponta ainda as 10 prioridades do partido: crescimento e competitividade, reduzir a carga fiscal, mais e melhor saúde, combate à corrupção, coesão social e territorial, cultura inovação e mar, educação para a civilização, a reforma do sistema político, uma nova voz na Europa, e Portugal no mundo.

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