CDS faz conferência com Ledezma, ex-dirigente e exilado em Espanha
Antonio Ledezma, ex-alcalde de Caracas e dirigente oposicionista venezuelano exilado em Madrid, é um dos convidados do Instituto Amaro da Costa, do CDS, para uma conferência, na segunda-feira, em Lisboa, sobre a Venezuela.
© Reuters
Política Venezuela
Ysrrael Camero, dirigente do partido Un Nuevo Tiempo (Um Novo Tempo), é outro dos convidados, à parte de Ledezma, que esteve preso entre 2015 e 2017, tendo fugido da Venezuela e vive hoje em Espanha.
Em declarações à Lusa, o Diogo Feio, presidente do IDL -- Instituto Amaro da Costa, justificou a conferência com a necessidade de ter "uma especial informação" sobre a situação na Venezuela, onde Guaidó desafiou o presidente Nicolás Maduro, autoproclamando-se presidente interino e exige eleições livres no país.
"Como acreditamos que é possível caminhar-se para uma situação de convocação de eleições livres, vamos querer saber quais as condições para que elas sejam possíveis, em que medida a comunidade internacional pode ter relevância para isso", explicou ainda o ex-líder parlamentar do CDS e atual diretor do gabinete de estudos do partido.
Além disso, o objetivo da conferência é também falar sobre o "modo como a comunidade portuguesa também está a viver" esta crise na Venezuela.
Para Diogo Feio, "o Governo português tem tido uma atitude razoável" quanto a esta matéria e, daí, o CDS ter saudado a posição do executivo que acompanhou a posição de vários países, como França e Espanha, de reconhecimento de Guaidó.
A conferência do IDL tem a participação do eurodeputado do CDS Nuno Melo e é encerrada pela presidente do partido, Assunção Cristas.
A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente da República interino e declarou que assumia os poderes executivos de Nicolás Maduro.
Guaidó, 35 anos, contou de imediato com o apoio dos Estados Unidos e prometeu formar um governo de transição e organizar eleições livres.
Nicolás Maduro, 56 anos, no poder desde 2013, recusou o desafio de Guaidó e denunciou a iniciativa do presidente do parlamento como uma tentativa de golpe de Estado liderada pelos Estados Unidos.
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