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Partidos concordam com carreira de técnico auxiliar de saúde

Os partidos com assento parlamentar concordaram hoje com a criação de uma carreira de técnicos auxiliares de saúde, apoiando uma petição debatida no parlamento.

Partidos concordam com carreira de técnico auxiliar de saúde
Notícias ao Minuto

19:55 - 31/01/19 por Lusa

Política Parlamento

A petição foi debatida ao mesmo tempo que um projeto de lei do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) que cria a carreira de técnico auxiliar de saúde (ou auxiliar de ação médica), tendo o Bloco de Esquerda anunciado que também já apresentou um projeto de lei nesse sentido.

No plenário o PCP a anunciou também que entregou outra iniciativa que propõe ao Governo que diligencie no sentido da criação de carreiras na administração pública, incluindo a de auxiliar de ação médica.

O PS disse acompanhar as pretensões dos peticionários e que reconhece a especificidade da carreira, acrescentando que o Governo tem feito ações concretas na defesa desses profissionais.

Na semana passada os auxiliares de ação médica fizeram uma greve e uma concentração, em protesto por não terem uma carreira específica e exigindo a criação da carreira de técnico auxiliar de saúde.

Segundo o sindicato do setor são cerca de 30 mil os profissionais com funções de auxiliar de ação médica, depois de há 10 anos a carreira ter sido extinta.

Em 2008 a categoria de auxiliar de ação médica foi incluída nas carreiras gerais do Estado com o nome de Assistente Operacional.

Hoje, no plenário da Assembleia da República, André Silva, do PAN, disse ao apresentar o projeto de lei que é necessário valorizar e dignificar os profissionais que representam 20% do Serviço Nacional de Saúde (SNS), no que foi secundado por Moisés Ferreira, do BE, que disse que sem os técnicos auxiliares de saúde o SNS não funciona e nem se fazem cirurgias.

"São profissionais de saúde e por isso devem ter uma carreira que reconheça a especificidade do seu trabalho", disse o deputado, quando referiu que o partido apresentou também já um projeto de lei para criar a carreira.

Teresa Caeiro, do CDS-PP, disse que o partido reconhece "a relevância dos técnicos auxiliares de saúde" e que "regulamentar a profissão é fundamental", concluindo que a iniciativa do PAN deve ser trabalhada "em sede de especialidade".

Miguel Santos, pelo PSD, disse também que se justifica a existência de uma carreira própria, que os profissionais já tiveram.

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