Livre vai escolher candidatos em primárias abertas no início de março
O Livre vai recorrer a primárias abertas para escolher os candidatos às eleições europeias, que se disputam em maio, devendo os nomes ser conhecidos em 03 de março, revelou à agência Lusa um dirigente do partido.
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Política Europeias
No sábado, o Livre irá reunir-se em congresso, em Lisboa, para iniciar o processo para as primárias e votar o programa do partido para as europeias.
"No sábado vamos lançar formalmente o processo de primárias abertas, na sequência daquilo que o Livre também já faz desde início", afirmou à Lusa Paulo Muacho, do Grupo de Contacto do Livre, a direção do partido.
Ou seja, explicou, "qualquer pessoa que possa ser legalmente candidato às europeias ou às legislativas em Portugal" pode propor-se às primárias, desde que subscreva o programa e os princípios do partido.
De acordo com o dirigente do Grupo de Contacto do Livre, "este processo será concluído no dia 3 de março", quando se ficarão a conhecer os pré-candidatos mais votados.
A lista às europeias será, então, constituída por aqueles que recolherem mais votos, e que serão assim ordenados, tendo também em conta a questão da paridade, explicou Paulo Muacho.
A votação decorrerá 'online' e para se participar terá de ser feita uma inscrição prévia.
Além dos candidatos para as eleições europeias, em 3 de março o Livre irá anunciar os candidatos de alguns círculos para as legislativas, "nomeadamente Lisboa, Porto e Setúbal, pelo menos", notou Paulo Muacho.
Também para as legislativas que se disputam em outubro, o "processo é completamente igual", afirmou o dirigente.
No congresso de sábado, que decorrerá no auditório da Escola Secundária Padre António Vieira, será também discutido e apreciado o programa do Livre às eleições europeias, documento que "tem sido trabalhado nos últimos meses".
Esta será a segunda vez que o partido, formalizado em 2014, se apresenta a eleições europeias.
Nas últimas, disputadas em 25 de maio de 2014, o Livre recolheu 71.602 votos, o que representou 2,18% da votação, segundo dados do Ministério da Administração Interna.
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