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CDS-PP defende "posição mais arrojada do Governo"

A presidente do CDS-PP defendeu hoje que o Governo português deveria ter "uma posição mais arrojada" sobre a Venezuela e pediu-lhe que "trabalhe mais e melhor" para que a União Europeia reconheça o executivo de Juan Guaidó.

CDS-PP defende "posição mais arrojada do Governo"
Notícias ao Minuto

19:05 - 26/01/19 por Lusa

Política Venezuela

À entrada para um encontro cristão, em Sintra, Assunção Cristas começou por "sinalizar a tomada de posição do Governo português, em conjunto com Espanha, França e Alemanha, de exigir a marcação de eleições", no prazo de oito dias, "sob pena de reconhecerem o Governo interino de Juan Guaidó".

No entanto, referiu em seguida que "a posição do CDS é um pouco mais insistente", pelo reconhecimento imediato do executivo do autoproclamado Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, líder da Assembleia Nacional da Venezuela, "para que, sim, sejam marcadas eleições livres e seja devolvida a voz ao povo venezuelano".

"Eu gostaria de ver a posição de Portugal mais arrojada, como, por exemplo já vimos a Dinamarca tomar posição no sentido de reconhecer este Governo interino transitoriamente", reforçou.

A presidente do CDS-PP disse compreender que o Governo português procure "uma posição conjunta da União Europeia" sobre esta matéria.

"O que eu peço é que trabalhe mais e melhor, de maneira a que toda a União Europeia possa significativamente vir a apoiar esta posição transitória e eleições livres o mais rapidamente possível", acrescentou.

Interrogada sobre o anúncio do Bloco de Esquerda de que apresentará um projeto de lei para renacionalizar os CTT, Assunção Cristas recusou falar desse tema: "Eu sobre esse assunto não tenho nada a dizer. A posição do CDS é clara".

Instada a recordar qual é a posição do CDS, respondeu: "A posição do CDS é conhecida. Eu não vou falar sobre isso. Não vou acrescentar nada. Eu hoje só vos falarei sobre a Venezuela".

A presidente do CDS-PP não quis também falar sobre a Caixa Geral de Depósitos (CGD), nem sobre o debate quinzenal com o primeiro-ministro, António Costa, em que lhe perguntou se condenava ou não "atos de vandalismo" e este reagiu dizendo: "Deve ser seguramente pela cor da minha pele que me pergunta se eu condeno ou não condeno".

Questionada sobre as queixas em relação à atuação policial por parte da comunidade do bairro da Jamaica, no Seixal, não abordou diretamente a questão.

A presidente do CDS-PP sustentou que Portugal é "um país com comunidades, felizmente, muito bem integradas" e que "uma coisa são pessoas isoladamente, outra coisa são comunidades inteiras".

Depois, defendeu que "é preciso respeitar as forças de segurança, até porque as forças de segurança servem para dar garantias de liberdade a todos os portugueses sem exceção, e para proteger todos os portugueses sem exceção".

A presidente do CDS-PP falava à entrada do IX Encontro Cristão, organizado uma plataforma composta por várias Igrejas, no qual discursaria mais tarde, mas não foi permitida a presença da comunicação social.

Ainda sobre a Venezuela, Assunção Cristas argumentou que Nicolás Maduro não parece disposto a sair "a bem" do poder e a convocar eleições livres e que é preciso "abrir um novo ciclo de prosperidade", depois de um regime que "conduziu o povo à miséria, à fome".

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