"CTT estão a ser destruídos pela ganância dos acionistas privados"
A líder do Bloco de Esquerda esteve, este sábado, em Alijó, no distrito de Vila Real, para participar no ‘Encontro do Interior 2019’.
© Global Imagens
Política Catarina Martins
Para Catarina Martins “não basta dizer que achamos que é importante ter políticas equilibradas para o país e que o interior deve ter serviços públicos”. Para a líder do Bloco de Esquerda é “preciso ter serviços públicos no interior”, pois são uma “âncora do desenvolvimento”.
E, por isso, o partido que dirige vai apresentar na Assembleia da República um projeto para a “nacionalização dos CTT”.
Em declarações aos jornalistas à margem do ‘Encontro do Interior 2019’, Catarina Martins sublinhou que “desde que os CTT foram privatizados já encerraram mais de 80 balcões em todo o país”, tendo sido “particularmente penalizadas as populações do interior”.
“Os CTT eram uma empresa pública lucrativa que podia não ser perfeita, mas estava presente em todo o território a responder às necessidades da população”, afirmou, recordando que a privatização foi feita “pelo PSD e CDS”, não esquecendo que o negócio contou com o “acordo do PS”.
Atualmente, lamenta a líder bloquista, os CTT são uma “empresa que em vez de dar lucro ao Estado dá menos serviço público ao país”, acusando os “acionistas privados de terem feito uma verdadeira sangria dos CTT”.
“[Eles] distribuíram em dividendos mais do que os lucros da empresa, ou seja, o que foi construído com o investimento público está hoje a ser destruído pela ganância dos acionistas privados”, acusou.
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