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Bloco quer reavaliar contrato de concessão do Hospital Beatriz Ângelo

Os atrasos no atendimento dos serviços de urgência são, aos olhos do Bloco de Esquerda, “incompreensíveis”.

Bloco quer reavaliar contrato de concessão do Hospital Beatriz Ângelo
Notícias ao Minuto

23:28 - 24/01/19 por Filipa Matias Pereira

Política Loures

Os “incompreensíveis” atrasos no atendimento dos serviços de urgência no Hospital Beatriz Ângelo levam o Bloco de Esquerda a defender a não renovação do contrato com a entidade gestora da unidade de saúde, pretendendo trazê-la para a esfera da gestão pública. Defende o Bloco de Esquerda em comunicado enviado à redação do Notícias ao Minuto que os tempos máximos de resposta garantidos têm quadruplicado em alguns períodos.

Face às circunstâncias, o Bloco advoga que o Governo deve tomar medidas e, por isso, dirigiu uma carta ao Ministério da Saúde.

Ora, o Bloco de Esquerda pretende saber, "além do que tem sido reportado por vários utentes e noticiado na comunicação social, quais são os tempos médios de espera para as urgências, consultas e para cirurgias nas diversas especialidades daquele hospital, que funciona em regime de PPP (Parceria Público Privada)", pode ainda ler-se no comunicado. 

Para Fabian Figueiredo, dirigente nacional do Bloco e candidato à Câmara Municipal de Loures nas últimas autárquicas, "é incompreensível que, perante este tipo de incumprimentos, o Governo continue a não colocar em causa o contrato de concessão com a Luz Saúde”. 

O bloquista considera igualmente que, "estando a discussão de uma nova Lei de Bases da Saúde na ordem do dia, é importantíssimo que o Governo tome uma posição clara e definitiva relativamente a este tipo de parcerias com grupos privados que, como se tem verificado, continuam a demonstrar dificuldades em cumprir a mais elementar das garantias, os tempos de resposta clinicamente aceitáveis”.

Saliente-se que "as portarias que regulam estes tempos são claras", prevendo-se que os tempos máximos de resposta garantidos "sejam respeitados pelos hospitais do SNS, privados convencionados com o SNS e pelas entidades com contratos no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, sendo válidos para o acesso a diferentes níveis e tipos de cuidados, sem caráter de urgência". 

Refere ainda o líder bloquista que o partido "sempre combateu as Parcerias-Público-Privadas na área da saúde e, perante este tipo de práticas, o Governo deveria, em nome dos utentes, dos profissionais e do interesse público, anunciar a não renovação de contrato com a entidade gestora do Hospital Beatriz Ângelo, trazendo-o para a gestão pública e abandonando, de uma vez por todas, o recurso a PPP”.

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