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PSD: Líder da distrital de Évora apoia moção de confiança de Rui Rio

A presidente da distrital de Évora do PSD, Sónia Ramos, manifestou hoje apoio à moção de confiança na direção do presidente do partido, Rui Rio, por considerar que "não é o momento de discutir a liderança".

PSD: Líder da distrital de Évora apoia moção de confiança de Rui Rio
Notícias ao Minuto

11:12 - 17/01/19 por Lusa

Política Sónia Ramos

"Entendemos que não é o momento de estar a discutir a liderança quando há uma pessoa legitimamente eleita e de acordo com os estatutos do partido", afirmou Sónia Ramos, em declarações à agência Lusa.

A dirigente social-democrata indicou que a sua posição "é exatamente a mesma" que foi tomada pela Comissão Política Distrital de Évora do PSD, em reunião extraordinária realizada na quarta-feira à noite.

O Conselho Nacional do PSD, órgão máximo do partido entre Congressos, discute e vota hoje uma moção de confiança à direção, pedida pelo presidente Rui Rio, depois de o antigo líder parlamentar Luís Montenegro ter desafiado o líder a convocar eleições diretas antecipadas, assumindo que seria candidato.

Sónia Ramos defendeu que a disputa eleitoral interna seria "inoportuna, por vários motivos", de entre os quais o facto de este ser um "ano eleitoral", com três chamadas às urnas.

"Estamos à beira das Eleições Europeias, que são o primeiro ato eleitoral de três que vamos ter, porque não são só as Europeias e as Legislativas, temos também Eleições Regionais na Madeira, que são muitos importantes para o PSD", advertiu.

A líder dos sociais-democratas de Évora referiu também que os militantes do partido "achariam inoportuno discutir a liderança" de Rui Rio, realçando que o atual presidente do PSD "nem sequer teve oportunidade de se apresentar perante o eleitorado nacional".

"Depois, também não ouvimos propostas e aquilo que ouvimos por parte de alguém que veio desafiar o presidente do partido tem muito a ver com posturas e personalidade", notou, admitindo que "há coisas que podem ser melhoradas".

"Não há nenhuma razão objetiva, quer do ponto de vista da liderança, da estratégia ou da posição do presidente do partido para que fosse, agora, nesta altura, desafiado", acrescentou.

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