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PS garante que Governo está preparado mesmo com saída desordenada

O deputado socialista Vitalino Canas assegurou hoje que o Governo português está preparado, assegurando a tranquilidade dos portugueses, face à saída do Reino Unido da União Europeia (UE), mesmo que seja realizada sem acordo, de forma desordenada.

PS garante que Governo está preparado mesmo com saída desordenada
Notícias ao Minuto

17:50 - 16/01/19 por Lusa

Política Reino Unido

Em declaração política no parlamento, o tribuno do PS referiu-se ao chumbo por parte do parlamento britânico, na véspera, do acordo negociado com a UE para o 'Brexit', classificando-o como "demonstração da força de uma invenção britânica que estrutura o sistema político europeu, a democracia parlamentar".

"Sabemos que o parlamento do Reino Unido não quer algumas coisas: não quer uma saída desordenada ou sem acordo, não quer o acordo de saída negociado com Bruxelas. A UE aguarda, expectante, unida", afirmou, sublinhando a "maturidade" e "união dos restantes 27 estados-membros", nomeadamente a "tranquilidade" de Portugal.

Segundo o deputado socialista, "pela sua parte, Portugal prepara-se para qualquer cenário, designadamente desenhando e executando planos de contingência para uma saída desordenada".

"Para isso trabalham o Governo, os serviços diplomáticos e consulares, os departamentos da administração pública com responsabilidades conexas. Para isso, também estará aqui o PS, pronto para promover e apoiar quaisquer medidas, com caráter de urgência, se necessárias", garantiu, reforçando que "o Governo português está a agir no tempo certo".

O democrata-cristão Pedro Mota Soares e a social-democrata Rubina Berardo apontaram críticas à ação do executivo liderado por António Costa, que, consideraram, "dormiu na forma, adiou a apresentação de soluções" para cidadãos e empresas portugueses ou "andou ao reboque" na elaboração de planos de contingência.

A bloquista Isabel Pires salientou o "enorme sentimento de incerteza e insegurança, acima de tudo, para todas as comunidades, nomeadamente a portuguesa no Reino Unido".

"A rejeição [pelo parlamento britânico] do acordo negociado é inseparável das pressões e chantagens da UE para reverter a decisão soberana do povo britânico. Não é desligada da campanha política e económica, dando conta de que a saída seria um desastre para Reino Unido. Reiteramos que o Governo português deve intervir juntos das autoridades do Reino Unido e da UE para assegurar direitos dos cidadãos que trabalham e residem no Reino Unido e tomar iniciativas para desenvolvimento de relações bilaterais mutuamente vantajosas", defendeu a comunista Paula Santos.

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