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"Já há hospitais com dificuldade de responder aos afluxos às urgências"

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, classificou esta terça-feira como preocupante que os hospitais estejam "com dificuldade de responder" ao número de doentes que recorrem às urgências quando ainda não se assiste ao pico da gripe.

"Já há hospitais com dificuldade de responder aos afluxos às urgências"
Notícias ao Minuto

16:57 - 08/01/19 por Lusa

Política Catarina Martins

"Nós não estamos no pico da gripe [...]. É preocupante que já haja hospitais com dificuldade de responder aos afluxos às urgências se ainda não chegámos ao pico da gripe", afirmou a coordenadora do BE em declarações aos jornalistas à margem de uma reunião com a empresa de distribuição de água EPAL, em Lisboa.

Na última semana foram notícia os tempos de espera elevados nas urgências de vários hospitais do país, mesmo em casos de saúde mais urgentes.

Na opinião da líder do BE "há duas responsabilidades", do Governo e dos utentes.

"Há desde logo a responsabilidade do Governo de ter os meios suficientes no Serviço Nacional de Saúde [SNS] para acorrer a todas as necessidades", salientou, precisando que "é preciso aumentar o número de médicos, o número de enfermeiros".

Aos jornalistas, Catarina Martins apontou que "a primeira coisa que o SNS precisa é de gente".

"Defendemos já o ano passado, quando foi o anterior pico de gripe, que na verdade as pessoas que estavam não eram para um pico, eram as que eram necessárias todos os dias, todas deviam ficar no Serviço Nacional de Saúde. Ou seja, prolongar os contratos, vincular as pessoas e não estarem só nos períodos de pico", defendeu.

Quanto aos utentes, a coordenadora bloquista apelou às "pessoas não acorram às urgências sem necessidade, que recorram, sempre que possível, ao seu médico de família", ou à linha SNS 24.

"Por todos os motivos e mais alguns, para a coordenação dos esforços, para o atendimento rápido, todas as pessoas recorram à linha saúde 24", afirmou.

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