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"É legitimo não confiar na capacidade do Estado de garantir a segurança"

O líder do PSD está esta quarta-feira em Borba, numa altura em que se assinala um mês da tragédia. "É legitimo que população não confie na capacidade do Estado de garantir a segurança

"É legitimo não confiar na capacidade do Estado de garantir a segurança"
Notícias ao Minuto

12:58 - 19/12/18 por Filipa Matias Pereira

Política Rui Rio

Assinala-se esta quarta-feira um mês desde a tragédia de Borba, altura em que parte da EN255 aluiu e ‘mergulhou’ no lago de uma das pedreiras que a ladeia. Passado este período, as autoridades continuam a realizar a investigação para apurar responsabilidades. Aliás, a respeito deste tema, o autarca de Borba entregou ontem a “toda a documentação” exigida pela Polícia Judiciária para o efeito.

Em declarações aos jornalistas em Borba, Rui Rio defendeu que “será muito difícil dizer de quem é a responsabilidade. Quem sou eu para apontar o dedo quando me dizem que tecnicamente não é assim tão simples?”, indagou o líder do PSD.

Apesar de tecnicamente complicado, impõe-se o necessário apuramento da responsabilidade, já que, acrescenta o social-democrata, “é importante que coisas destas não se repitam. O bom é agir de forma preventiva, mas na pior das hipóteses tem de se perceber o que aconteceu e apurar as responsabilidades”.

Para o antigo autarca do Porto, seria “demagogia” da sua parte apontar as culpas neste momento dada a “complexidade do fenómeno”. Porém, Rio defende que “é legitimo que a população portuguesa como um todo não confie na capacidade do Estado para garantir a sua segurança”. E exemplo do “expoente máximo” desta situação, no seu entendimento, “poderá ser Tancos. Mas depois sucederam-se outras questões como a de Borba e a da queda do helicóptero do INEM”.

É pelo exposto que “o Governo tem de dar confiança às pessoas e encetar uma política que nos confirme que vamos encetar o caminho ao nível da segurança”. É preciso “voltar a confiar no Estado”. E embora este tipo de situações “se arraste no tempo, nestes três anos tem sido pior. Este é um problema de Estado muito importante”.

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