CDS quer salvaguardar em Bruxelas investimentos no domínio da água
A presidente do CDS, Assunção Cristas, alertou hoje para a necessidade de Portugal salvaguardar o investimento no domínio da água no âmbito do próximo Quadro Plurianual de Programação Financeira e de o país preparar a adaptação às alterações climáticas.
© Blas Manuel
Política Assunção Cristas
"É importante que Portugal salvaguarde o investimento no domínio da água para os vários objetivos", afirmou Assunção Cristas, em Santarém, onde participou na conferência "Alterações Climáticas, os desafios da água e da energia", organizada pelo CDS.
Um tema "fundamental", disse Cristas aos jornalistas no final da conferência, lembrando que Portugal e a Península Ibérica estão na região do Globo mais afetada pelas alterações climáticas", tendo que "se preparar para isso".
A líder do CDS concordou que se trabalhe "para descarbonizar economia", para "uma mitigação das alterações climáticas", mas realçou a necessidade de, ao mesmo tempo, "trabalhar para uma adaptação" a essas mesmas alterações.
Ou seja, é preciso "discutir estes temas da água", nomeadamente no que toca à necessidade de o país ter ou não "mais barragens".
O CDS defende não se poder "criar um tabu" em torno das barragens, que "não se podem excluir", mas devem ser implantadas com "cautela" e respeitando os valores ambientais.
Assunção Cristas frisou ainda a necessidade de Portugal "ter uma voz forte em Bruxelas" no âmbito da discussão próximo Quadro Plurianual de Programação Financeira, lembrando que "o ano passado Viseu ficou sem água" e que o território nacional, "se não tiver irrigação, está exposto à desertificação".
A conferência "Alterações Climáticas, os desafios da água e da energia", realizada pelo CDS, juntou hoje cerca de 70 pessoas na Sala de Leitura Bernardo Santareno, em Santarém.
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