Suicídio coletivo? Rio desvaloriza, "somos a única alternativa possível"
Rui Rio espera que "não se demore muito a perceber que o PSD tem, ao contrário do que alguns possam pensar, fortes hipóteses de iniciar um trajeto e estar em condições de ganhar as eleições".
© Global Imagens
Política PSD
Depois de Marcelo Rebelo de Sousa se ter pronunciado, nas cerimónias da evocação da morte de Sá Carneiro, a respeito da polémica que envolve a candidatura do seu assessor, Paulo Sande, às eleições europeias, foi a vez de Rui Rio abordar o tema.
Em declarações aos jornalistas, o social-democrata defendeu que já falou com o Presidente da República a respeito e não considera que este “esteja a prejudicar o PSD”. Aliás, acrescentou, situações similares já “ocorreram com o seu antecessor”. “Não vejo problema rigorosamente nenhum. As pessoas que estão na Presidência têm a mesma liberdade das que não estão”, sustentou.
O líder do partido foi ainda instigado a comentar as declarações do vice-presidente do PSD, Manuel Castro Almeida, que reconheceu que o "ruído" dentro do partido está a impedir que o presidente Rui Rio passe para a opinião pública as propostas de oposição ao Governo, receando o "suicídio coletivo".
Porém, Rio recusou a trazer para ‘praça pública’ “questões internas do PSD que vão sendo referidas por outros dirigentes”. O social-democrata espera “que não se demore muito a perceber que o PSD tem, ao contrário do que alguns possam pensar, fortes hipóteses de iniciar um trajeto e estar em condições de ganhar as eleições, inclusive de ter um grande resultado nas europeias de maio”.
Para tal, torna-se imperioso, no seu entendimento, que “todos cumpram tudo o que compete cumprir para que isto seja uma realidade. Se o PSD não chegar a outubro em condições de ganhar as eleições, não está a cumprir aquilo que querem dele: ser uma verdadeira alternativa a esta governação. Somos a única alternativa possível. Ou a construímos ou ela não existe. Temos de a construir e temos todas as condições para o fazer”.
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