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"É natural que quer o Bloco, quer o PCP procurem diferenciar-se do PS"

O líder parlamentar do PS, Carlos César, considerou hoje ser natural que, em 2019, sendo ano de eleições, o BE e o PCP "procurem diferenciar-se do PS", assegurando que os socialistas vão fazer o mesmo.

"É natural que quer o Bloco, quer o PCP procurem diferenciar-se do PS"
Notícias ao Minuto

15:17 - 29/11/18 por Lusa

Política Carlos César

Em declarações aos jornalistas depois da aprovação do parlamento, em votação final global, do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019), Carlos César defendeu que "é compreensível que, no decurso do próximo ano, os partidos políticos acentuem a sua diferenciação".

"Nós vamos ter eleições, ninguém escolhe sem conhecer as características daqueles que escolhe e, portanto, é natural que quer o BE, quer o PCP procurem diferenciar-se do PS. Nós também faremos o mesmo", assegurou.

Um "PS mais forte", reiterou o líder parlamentar socialista, "contribuirá muito para a estabilidade governativa no país numa próxima legislatura".

Questionado sobre a possibilidade de um orçamento retificativo em ano de eleições, Carlos César respondeu: "creio que não".

"Nós bem sabemos que, nestes três anos, não conseguimos fazer tudo, nem tudo bem, mas estamos satisfeitos porque o país mudou e mudou para melhor", sublinhou.

Sobre os pedidos de "responsabilidade" e "racionalidade" que tinha feito, sobretudo aos parceiros de esquerda, na semana passada, em relação às mil propostas de alteração ao OE2019, Carlos César reiterou que os partidos partiram para a discussão com um conjunto de propostas que revelavam "pelo menos irresponsabilidade".

"Ao longo das discussões foi possível rever essa conduta da parte da generalidade dos partidos e todos tomaram consciência que tinham ido além daquilo que era possível no sentido de assegurar o equilíbrio orçamental. Por isso, recuou o PSD nuns casos, o CDS noutros, o Bloco de Esquerda noutros e o PCP noutros", elogiou.

Na opinião do deputado socialista, o processo orçamental "teve bons resultados", uma vez que "os partidos políticos fizeram um reexame de consciência".

"E, dessa conjugação, eu creio que, no resultado e no computo final, nós ficámos com um Orçamento que manteve o seu equilíbrio e a generalidade daquelas medidas mais relevantes, que constituem o núcleo da orientação orçamental, também foram aprovadas e salvaguardadas", destacou.

Questionado sobre se a progressão das carreiras dos professores poderá ser um problema em 2019, Carlos César preferiu referir os outros "tantos problemas no país para resolver", como a desigualdade, a capitalização das empresas e os problemas que residem na banca.

"Não faltam questões a sobrar para uma decisão competente do Governo, mas o que é importante é nós sentirmos se estamos a caminhar para uma situação melhor ou se estamos a piorar. Estamos claramente a melhorar", disse.

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