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"A Madeira precisa que os regressados da Venezuela também votem"

Este é o apelo de Alberto João Jardim.

"A Madeira precisa que os regressados da Venezuela também votem"
Notícias ao Minuto

18:31 - 26/11/18 por Filipa Matias Pereira

Política Alberto João

A Madeira precisa que os regressados da Venezuela também votem”. É desta forma que Alberto João Jardim começa por se dirigir aos seus seguidores na página oficial de Facebook esta segunda-feira. O antigo presidente do Governo Regional da Madeira recorda que “Portugal - e a Madeira lógica e especialmente - recebe com solidariedade total os refugiados do regime comunista da Venezuela”.

Alguns destes, aliás, “com as suas não muitas poupanças que ainda conseguiram subtrair à ladroagem institucionalizada na Venezuela, estão a contribuir com novos investimentos, pequenos, que eles sejam, para ajudar a dinamizar a economia e o emprego do arquipélago da Madeira”.

Quase todos estes regressados, continua, “manifestam uma enorme vontade de trabalhar”, dando assim uma lição aos “chulovadios que, podendo estar a trabalhar tendo conseguido emprego, no entanto e graças à demagogia e à incompetência das leis da República Portuguesa, vivem de subsídios pagos com os impostos que esfolam exorbitantemente os portugueses que trabalham ou investem”.

Por tudo isto, acredita Alberto João Jardim, “já estão a prestar um grande serviço à Região Autónoma da Madeira, sendo potenciais substitutos, no emprego, dos profissionais corporativistas das greves”. Porém, “a solidariedade só existe se funcionando nos dois sentidos, o de receber e o de dar”, salienta. E é precisamente neste tema da solidariedade que Alberto João Jardim se debruça.

No entendimento do social-democrata, “os conterrâneos chegados da Venezuela estão conscientes de que foi a 'esquerdização' naquele país, o 'socialismos bolivariano' do qual as diversas organizações comunistas na Madeira são adeptas assumidas e confessas, a causa dos atuais transtornos na vida dos que tiveram de abandonar a Pátria traída de Bolívar”. E “obviamente que não desejarão que isso se torne a repetir na Madeira”, pressagia. “Mas na Madeira vigora num regime político democrático”, frisa.

Neste contexto, importa por isso que os regressados se “inscrevam no recenseamento eleitoral”. E ninguém, nos termos da lei, “pode impedir o recenseamento eleitoral de qualquer um que tenha esse Direito”. Adverte ainda Alberto João Jardim que é preciso “ter cuidado com os ‘golpes’ dos que não querem ver inscritos como eleitores, aqueles que chegaram da Venezuela. Sabemos porquê e quem são eles...”

Este Serviço à Democracia e à Autonomia Política da Madeira, “votando para que aqui não se repita a Venezuela e não tenham de procurar, de novo, outro lugar para viver, é a maior retribuição, a maior Lealdade e a maior Solidariedade que os nossos compatriotas agora chegados, podem ter para com a Madeira”, termina.

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