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"Resolva-se primeiro o dossier dos docentes. Foram os primeiros a lutar"

No dia em que o futuro dos professores vai a ‘jogo’ no Parlamento, Joaquim Jorge atira críticas ao Governo e, em especial, ao ministro da Educação.

"Resolva-se primeiro o dossier dos docentes. Foram os primeiros a lutar"
Notícias ao Minuto

12:15 - 26/11/18 por Notícias Ao Minuto

Política Opinião

Depois do debate na generalidade, arranca hoje o debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2019 e, em discussão vai estar a recuperação ou não do tempo de serviço dos professores que esteve congelado, mais precisamente nove anos, quatro meses e dois dias.

Por essa razão, o fundador do Clube dos Pensadores considera que hoje ou é o “dia D” ou é o “dia N” - "dia decisivo ou dia do não".

Num artigo de opinião enviado ao Notícias ao Minuto, Joaquim Jorge refere que “toda a gente sabe que não há dinheiro no imediato” para se proceder à devolução total dos rendimentos perdidos dos professores. No entanto, ressalva, “deve haver vontade de se resolver um problema que se eterniza”.

Ainda sobre os professores, o biólogo de formação defende que, no que toca a recuperação de tempo de serviço congelado, a prioridade deve ser dada aos professores e a explicação é simples: foram os “primeiros a encetar a luta”.

“Compreendo que outras classes profissionais também tenham as suas reivindicações e direitos, mas justiça seja feita, quem encetou primeiro a luta pela recuperação de todo o tempo de serviço foram os professores”, lembra o comentador que sublinha que só depois de resolvido o “dossier dos professores” se deve resolver os “dossiers das outras classes profissionais” até porque, atira, “todos os outros vieram a reboque dos professores” e, só então, começaram a “reivindicar”.

E isto, sublinha, mostra bem a “força dos professores e o seu impacto na opinião pública”. “E vamos ver [o impacto] nas próximas eleições”, avisa.

Na mesma exposição por escrito, Joaquim Jorge critica a relação entre os docentes e o ministro da Educação que, na sua opinião, “foi piorando muitíssimo” ao ponto de considerar que atualmente “já não existe”.

“O ministro leva muito tempo que não consegue levantar a cabeça e resolver este intrincado problema”, refere, lamentando o facto de ter havido “muito teatro nas negociações”.

“Procurou-se vencer a contenda por cansaço e desistência”, rematou.

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