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Costa "pode dormir descansado" que PSD não degrada finanças públicas

O líder do PSD, Rui Rio, disse hoje que o primeiro-ministro, o socialista António Costa, pode dormir descansado, porque do partido nunca irá haver degradação das finanças públicas.

Costa "pode dormir descansado" que PSD não degrada finanças públicas
Notícias ao Minuto

22:17 - 23/11/18 por Lusa

Política Rui Rio

"Se há coisa que ao longo da minha vida eu fiz foi pôr as finanças em ordem, privadas e públicas. Portanto, é evidente que esse é um temor que se o primeiro-ministro tem, escusa de ter, pode dormir descansado, porque, pela parte do PSD, nunca irá haver, em circunstância alguma, degradação das finanças públicas, bem pelo contrário", afirmou Rui Rio aos jornalistas, em Lisboa, depois de um encontro em privado com o Presidente de Angola, João Lourenço, que termina no sábado a sua primeira visita de Estado a Portugal.

Em entrevista à agência Lusa, o primeiro-ministro acusou o PSD de revelar "esquizofrenia" sobre o Orçamento, esperando que as alterações apresentadas pelos partidos não adulterem a proposta do Governo e defendeu que a política económico-financeira seguida pelo executivo previne "tempestades" que cheguem do exterior.

António Costa declarou ter "confiança" de que o debate na especialidade do Orçamento do Estado, na Assembleia da República, não desequilibre "uma receita que já demonstrou dar bons resultados".

Ao ser questionado sobre as declarações do chefe do executivo, o presidente do PSD afirmou estar "totalmente de acordo".

"A última coisa que em Portugal poderiam ver era o Partido Social Democrata agravar o défice, particularmente um Partido Social Democrata em que eu sou presidente", acrescentou.

Sobre as acusações de incoerência ao partido em matéria da contagem do tempo de serviço dos professores, Rui Rio respondeu: "Não, essa incoerência vamos ver é do lado do Governo".

"Aquilo que é a proposta do PSD é 'ipsis verbis' aquilo que o PS, o BE e o PCP aprovaram no Orçamento do ano passado, e as normas que se aprovam nos orçamentos devem ser cumpridas. Não cumpriram e nós estamos a dar-lhes a oportunidade de testar a sua coerência", declarou o líder do PSD, sublinhando que "é essa coerência que vai estar à prova".

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