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"Quando os governos atacam o povo, é inevitável que o povo se defenda"

A polémica em torno dos espetáculos tauromáquicos continua a ser mote para os mais diversos comentários, o que deixa antever a continuidade de um longo debate sobre o tema.

"Quando os governos atacam o povo, é inevitável que o povo se defenda"
Notícias ao Minuto

08:22 - 15/11/18 por Patrícia Martins Carvalho

Política Ribeiro e Castro

José Ribeiro e Castro considera que o que se está a passar em torno da polémica sobre as touradas é “uma vergonha” e é “deplorável”, justificando a sua posição com as declarações que têm vindo a ser feitas, enviando uma especial crítica ao governo.

“Está muito bem que haja pessoas que não gostam de touradas e o manifestem. Mas atacá-las com base em arrogância de ‘civilização’ ou porque são ‘manifestação pública de uma cultura de violência e desfrute do sofrimento animal’ é um insulto intolerável”, escreve o antigo líder do CDS na sua página de Facebook.

O antigo deputado, que renunciou ao mandato em 2015 por considerar que o “sistema está doente”, defende o “direito à indignação (o de Mário Soares)”, mas defende que se “prepare o direito à resistência (o da Constituição)”.

Para terminar, Ribeiro e Castro deixa um alerta: “Quando os governos atacam o povo, é inevitável que o povo se defenda e que se organize para se defender”.

Recorde-se que foi a ministra da Cultura, Graça Fonseca, quem disse que as touradas "não são uma questão de gosto, mas de civilização", dando azo a uma troca de galhardetes em praça pública entre os mais variados dirigentes políticos, incluindo o próprio primeiro-ministro que teve necessidade de responder a Manuel Alegre que lhe havia dirigido críticas.

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