Costa visado na teia das 'fake news' após foto polémica de Isabel Moreira
Ao relógio de Catarina Martins, junta-se agora o alegado processo de António Costa contra o fotógrafo que captou Isabel Moreira a pintar as unhas no Parlamento.
© Reuters
Política Media
Durante a discussão do Orçamento do Estado para 2019, no Parlamento, um fotógrafo da Reuters captou a deputada Isabel Moreira a dar uns retoques de verniz nas suas unhas, um momento que deu azo a notícias nos meios nacionais.
Como consequência, começou a circular a “notícia” de que, alegadamente, o primeiro-ministro iria processar o autor da foto. “António Costa diz que vai processar autor da foto de Isabel Moreira”, lê-se no título do artigo, que dizia ainda que o primeiro-ministro não tinha gostado da “brincadeira”.
A notícia falsa, escrita e divulgada no ‘Gazeta Política’, site que o Diário de Notícias refere, este domingo, estar registado em nome de uma empresa que detém vários endereços online russos, onde 'nascem' várias 'fake news', cujo objetivo é justamente divulgar boatos e notícias falsas com propósitos políticos e influenciar a opinião pública.
De salientar que a expressão 'fake news' entrou no léxico (sobretudo no terreno da política) com a eleição de Donald Trump. O fenómeno, que veio para ficar, marcou também as eleições que colocaram Bolsonaro, candidato de extrema-direita, a comandar os destinos do Brasil.
Por cá, o fenómeno já se começa a fazer sentir, tendo sido Catarina Martins visada com a divulgação de uma imagem onde a bloquista surgia, alegadamente, com um relógio no pulso avaliado em 20,9 milhões de euros, acompanhada da seguinte frase: 'A maior fraude da política portuguesa depois de António Costa'. Na realidade, o suposto relógio nem se vê na imagem e o Bloco desmentiu a notícia. Apesar disso, a imagem tornou-se viral.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com