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"Não aceito de Louçã qualquer lição de democracia ou liberdade"

Adolfo Mesquita Nunes responde a Francisco Louçã depois deste ter acusado os membros do CDS-PP de serem indiferentes “perante o fascismo”.

"Não aceito de Louçã qualquer lição de democracia ou liberdade"
Notícias ao Minuto

08:30 - 31/10/18 por Natacha Nunes Costa

Política Mesquita Nunes

Há cerca de uma semana, Francisco Louçã acusou os membros do CDS-PP e, principalmente, Assunção Cristas, Nuno Melo e Adolfo Mesquita Nunes, de serem indiferentes “perante o fascismo” depois dos centristas terem assumido publicamente que, se fossem brasileiros, não votavam no candidato de extrema-direita (PSL), Jair Bolsonaro, que acabou por vencer as eleições, nem no candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Fernando Haddad.

E é precisamente Adolfo Mesquita Nunes que agora vem responder ao bloquista no Facebook.

“Ao contrário de Francisco Louçã, nunca apoiei nem defendi, nem desculpei, nem elogiei ditadores, nem regimes ditatoriais. Ao contrário de Francisco Louçã, não me silencio quando os ditadores são do meu suposto espaço político”, começa por dizer o deputado do CDS-PP acrescentando que não aceita as acusações do fundador do Bloco de Esquerda.

“Dispenso por isso os atestados de falta de civilidade que Louçã me passa. E dispensando-me de fazer qualquer consideração sobre Louçã, que cada um apoia o que quer, tenho uma coisa como certa: não aceito de Louçã qualquer lição de democracia ou de liberdade”, conclui Mesquita Nunes.

Recorde-se que a segunda volta das eleições presidenciais do Brasil teve lugar este domingo e que Jair Bolsonaro, líder do partido de extrema-direita PSL, venceu as eleições com mais de 55% dos votos. Dias antes, Assunção Cristas tinha assumido numa entrevista que se fosse chamada a decidir o futuro do Brasil, perante estes dois candidatos - Bolsonaro e Haddad (do PT), optaria por não votar.

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