PAN quer intérpretes de língua gestual nos hospitais públicos
A petição vai ser entregue na próxima quarta-feira, dia 31 de outubro, no Parlamento.
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Política Propostas
O PAN está a negociar com o Governo uma proposta para o Orçamento do Estado de 2019 que defende a inclusão de intérpretes de língua gestual no Serviço Nacional de Saúde.
Em jeito de reforço desta proposta, o partido de André Silva vai entregar, na quarta-feira, uma petição que defende isso mesmo, isto é, a presença destes intérpretes em todos os hospitais do serviço público de saúde.
André Silva é, inclusivamente, o primeiro subscritor desta petição que já reuniu 4 mil assinaturas e que conta também com o apoio da Federação Portuguesa de Associação de Surdos.
Esta iniciativa surge pela necessidade de colmatar as “dificuldades” que as pessoas surdas enfrentam para comunicar com os profissionais de saúde pois os hospitais não dispõem de intérpretes de língua gestual e, pese embora, já estejam a decorrer algumas “experiências-piloto, que visam possibilitar esta comunicação através de computador, esta tecnologia é considerada insuficiente para estabelecer contacto porque depende de ligação à internet – que nem sempre é garantida – e não acautela as variações existentes na Língua Gestual Portuguesa".
Mas o problema não se resolve apenas pela inclusão destes intérpretes nos hospitais, lê-se no comunicado do partido enviado ao Notícias ao Minuto.
O PAN defende que é “urgente a criação das devidas condições de acessibilidade ao número de emergência (112) e aos serviços de emergência”, isto é, assegurar um “serviço de call-center que garanta a comunicação de emergência entre a Pessoa Surda, o -ILGP (call - center) e os Serviços de Emergência (INEM, PSP, Bombeiros, Proteção Civil, GNR, etc.)”.
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