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Lisboa "é liderada por uma versão 'esquerdas unidas mini'"

Os vereadores do CDS-PP na Câmara de Lisboa assinalaram hoje a passagem de um ano desde que iniciaram o mandato, criticando a "inação" e a "falta de respostas" do executivo liderado pelo socialista Fernando Medina.

Lisboa "é liderada por uma versão 'esquerdas unidas mini'"
Notícias ao Minuto

15:25 - 26/10/18 por Lusa

Política Assunção Cristas

"Temos hoje uma cidade liderada por uma versão 'esquerdas unidas mini' -- Partido Socialista e Bloco de Esquerda -- e consideramos, um ano volvido, que a cidade está pior do que aquilo que estava", disse a vereadora Assunção Cristas.

A vereação do CDS-PP, que é constituída por quatro vereadores (Assunção Cristas, João Gonçalves Pereira, Conceição Zagalo e Miguel Moreira da Silva), fez hoje um balanço da sua ação e da ação do município desde a tomada de posse.

Falando aos jornalistas na sede do partido, em Lisboa, Assunção Cristas defendeu que a capital é "uma cidade mal gerida, aparentemente sem soluções para inúmeros problemas para quem nela vive, mas também para quem nela trabalha, ou para quem a frui diariamente".

"Entendemos que, de estrutural, pouco ou nada foi feito ao longo deste ano", continuou, elencando que os problemas relacionados com trânsito, falta de estacionamento, higiene urbana ou habitação continuam iguais a há um ano.

A também presidente do partido considerou que existe "uma grande incapacidade da atual coligação que governa Lisboa efetivamente de fazer um trabalho consequente e com muita seriedade".

Apontando que o CDS-PP faz "um escrutínio intenso do executivo de Fernando Medina", Assunção Cristas referiu que o partido se opôs à Operação Integrada de Entrecampos e à criação da linha circular do metro, e que denunciou a falta de manutenção dos viadutos de Pedrouços, que "ainda não está resolvido".

Falando da ação do partido que lidera, a autarca adiantou que foram apresentadas "45 moções, 19 propostas e 29 pedidos de informação".

Entre as propostas apresentadas pelos centristas, Assunção Cristas destacou as medidas constantes do programa "Lisboa limpa" e um regulamento alternativo para atribuição da habitação social.

Quanto aos pedidos de informação, a centristas vincou que "muitos deles continuam por responder", advogando que "este é, talvez, um dos aspetos mais negativos do executivo de Fernando Medina" que "não tem capacidade de responder, com transparência, aquilo que lhe é colocado".

Cristas falou ainda "num resultado histórico" alcançado nas últimas reuniões autárquicas e que elevou o CDS-PP à "principal força da oposição".

"Creio que temos trabalhado, e continuaremos a trabalhar, para estarmos à altura das responsabilidades que os lisboetas nos quiseram confiar", considerou.

Na ocasião, também o líder do grupo municipal do CDS-PP na Assembleia Municipal de Lisboa, Diogo Moura, tomou a palavra para falar num "enorme trabalho" desenvolvido pelos centristas, não só pelos quatro vereadores, como também pelos cinco deputados municipais, os três elementos em executivos de duas juntas de freguesia, e os 53 eleitos nas assembleias de freguesia nas 24 juntas.

Nas duas freguesias onde integra o executivo, o CDS-PP apresentou "mais de 30 propostas em particular nas áreas da intervenção social, do desporto e juventude", enquanto nas assembleias de freguesia apresentou "mais de 250 propostas, sendo que a maioria delas foram aprovadas", frisou o autarca.

Já na Assembleia Municipal, os centristas apresentaram "mais de 25 propostas, mais de 15 votos e mais de 30 requerimentos".

Os problemas da cidade veem-se "dia a dia naquilo que é a inação da Câmara Municipal de Lisboa e de Fernando Medina", concluiu Diogo Moura.

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