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Tancos: PS indica Neto Brandão para presidir a comissão de inquérito

O líder parlamentar do PS, Carlos César, anunciou hoje que a sua bancada indicou o deputado socialista Filipe Neto Brandão para presidir à comissão de inquérito parlamentar sobre o furto de armamento em Tancos.

Tancos: PS indica Neto Brandão para presidir a comissão de inquérito
Notícias ao Minuto

14:10 - 25/10/18 por Lusa

Política Parlamento

No final da reunião da bancada do PS, Carlos César adiantou, também, que o deputado Ascenso Simões será o coordenador dos socialistas nessa comissão parlamentar de inquérito.

Filipe Neto Brandão, deputado eleito pelo círculo de Aveiro, é vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS com responsabilidades diretas nas áreas de assuntos constitucionais, direitos, liberdades e garantias.

Na sexta-feira, o parlamento vota a proposta do CDS-PP para a constituição de uma comissão de inquérito ao furto de armamento em Tancos, que tem aprovação garantida com os votos da bancada democrata-cristã, do PS e do PSD e a abstenção do PCP. BE e PEV já disseram que não vão inviabilizar o inquérito.

Apesar de ter aprovação garantida, o âmbito das investigações a realizar pelos deputados dividiu na quarta-feira as bancadas entre direita e esquerda, com PS, PCP e Verdes a defenderem que também se deve averiguar o que se passou no passado, antes do roubo de material militar a base de Tancos.

A proposta de criação de uma comissão parlamentar de inquérito foi anunciada em setembro, após terem sido noticiadas as detenções de militares da Polícia Judiciária Militar e da GNR, na sequência da investigação à recuperação de armamento.

O furto do armamento dos paióis de Tancos foi noticiado em 29 de junho de 2017, e, quatro meses depois, foi recuperada parte das armas.

Em setembro, a investigação do Ministério Público à recuperação do material furtado, designada Operação Húbris, levou à detenção para interrogatório de militares da Polícia Judiciária Militar e da GNR.

Na mesma altura, foi noticiada uma operação de encenação e encobrimento na operação, alegadamente organizada por elementos da Polícia Judiciária Militar, que dela terão dado conhecimento ao chefe de gabinete do ministro da Defesa, Azeredo Lopes, que se demitiu e foi substituído por João Gomes Cravinho.

Na semana passada, o então Chefe do Estado-Maior do Exército, general Rovisco Duarte, demitiu-se, tendo sido já substituído pelo general José Nunes da Fonseca.

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