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Oficial: Aliança de Santana já é partido político

O Tribunal Constitucional aprovou a candidatura do Aliança a partido político. "Hoje nasce um projeto novo para Portugal", orgulha-se o fundador da 23.ª formação política portuguesa.

Oficial: Aliança de Santana já é partido político
Notícias ao Minuto

13:12 - 25/10/18 por Melissa Lopes

Política Palácio Ratton

A formação política de Pedro Santana Lopes já é, oficialmente, um partido político, depois de o Tribunal Constitucional assim o ter reconhecido esta quinta-feira.

A confirmação é dada pelo próprio, na sua página de Facebook. 

"Hoje nasce um projeto novo para Portugal, para lutar por PORTUGAL, dar esperança aos PORTUGUESES, fazer a diferença. Só assim vale a pena", escreveu. 

Santana Lopes, recorde-se, disputou as diretas do Partido Social-Democrata, tendo perdido para o atual presidente, e à data único adversário, Rui Rio.

Desde então, as clivagens entre si e o PSD acentuaram-se, o que culminou com a saída do ex-Provedor da Santa Casa do partido que foi a sua casa durante décadas. Saiu com a ideia antiga de formar uma nova força política, mas concretizando-a, desta vez. E assim nasceu o Aliança. 

A 20 de agosto deste ano, foi divulgada a declaração de princípios do partido, na qual a Aliança afirma ter a sua matriz assente em "três eixos fundamentais: personalismo, liberalismo e solidariedade". Nessa mesma data, foi anunciado o início da recolha de assinaturas.

A declaração de princípios do partido Aliança defende menos Estado, menos carga fiscal e mais alternativas (privadas) nas contribuições à segurança social e no acesso à saúde, assumindo querer ser mais exigente com a União Europeia.

Como "imperativo absoluto", o partido elege a coesão territorial, destacando-se a importância da "descentralização de entidades e serviços de modo equitativo e planificado por todo o território nacional".

Em matéria de costumes, a Aliança diz rejeitar "as visões utilitaristas, materialistas e egoístas da vida humana".

No sistema político, defende-se a criação de uma câmara alta no parlamento (Senado), à semelhança do que existe em alguns países europeus, bem como a introdução de círculos uninominais e a redução do número de deputados.

Em declarações ao jornal Público, Santana Lopes afirmou que a Aliança vai concorrer às europeias de maio, mas assegurou que não será candidato nestas eleições. Sobre legislativas, disse, à SIC, que a ambição é "lutar para ganhar" ao PS de António Costa.

A Aliança torna-se assim a 23.ª formação política portuguesa.

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