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Remodelação: "Último critério de António Costa é o eleitoral"

O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, não faz segundas leituras sobre as remodelações impostas ao Governo esta semana e assevera que, sobre Tancos, é esperado apuramento de responsabilidades até às últimas consequências.

Remodelação: "Último critério de António Costa é o eleitoral"
Notícias ao Minuto

23:54 - 17/10/18 por Anabela de Sousa Dantas

Política Santos Silva

"As remodelações são instrumentos políticos ao dispor de um primeiro-ministro em democracia para proceder ao refrescamento dos seus governos, sempre que entender”, começou por afirmar o ministro dos Negócios Estrangeiros, esta quarta-feira, na antena da RTP3, durante a Grande Entrevista.

Augusto Santos Silva referia-se à alteração da composição do XXI Governo Constitucional, que aconteceu na sequência da demissão de José Azeredo Lopes do cargo de ministro da Defesa, na sexta-feira. A demissão deste governante acontece, por sua vez, na sequência processo judicial sobre o material militar desaparecido do paiol de Tancos e do alegado encobrimento para o seu reaparecimento.

Santos Silva, sublinhando que este tipo de mecanismo é “uma prerrogativa do primeiro-ministro”, recusou-se a fazer a ligação com o caso de Tancos e repetiu que a “finalidade essencial” da remodelação foi “imprimir uma dinâmica renovada acentuando a centralidade da política económica no atual Governo”.

Quando questionado sobre se alteração de responsáveis pelas várias pastas se destinou a tornar o Governo mais forte politicamente, dado que se aproxima um ciclo eleitoral, o governante negou: “O último critério em que o Dr. António Costa pensa quando tem que tomar iniciativas como esta é o critério eleitoral”.

No entender do ministro, o importante é o Governo continuar “com a energia e com a dinâmica que é necessário, mas para cumprir o seu mandato e para servir o país”.

Sobre o caso de Tancos, em específico, Augusto Santos Silva explica que é esperado apuramento de responsabilidades. “Todos nós exigimos o apuramento dos factos e das responsabilidades até às últimas consequências, sendo que há dois factos e dois tipos de responsabilidades a apurar: primeiro como foi possível o furto, quem o fez para quê, e segundo quem montou a operação de encobrimento”, afirmou.

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