CDS quer saber se remodelação afeta escolha de vogal para a ERSE
O CDS questionou hoje o presidente da comissão parlamentar de Economia se a remodelação governamental afetou a escolha do deputado socialista Carlos Pereira para vogal da Entidade Reguladora do Setor Energético (ERSE).
© cds.parlamento.pt
Política Partidos
Depois de a energia ter mudado de tutela, do Ministério da Economia para a do Ambiente, com a remodelação do Governo, no domingo, os centristas querem saber se esse facto tem influência na escolha de Carlos Pereira, cuja audição, em comissão, está agendada para quarta-feira.
Os deputados do CDS escreveram uma carta à comissão em que pedem, "com caráter de urgência", se continua válido o parecer da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap) sobre a personalidade indicada para vogal da ERSE "após as modificações na tutela", lê-se na carta.
A dúvida coloca-se, segundo a carta, dado ser "habitual que os atos de gestão não transitem dentro do Ministério, sempre que há mudança do 'titular da pasta'".
A Assembleia da República tem pendente o parecer sobre a escolha do socialista Carlos Pereira para este órgão regulador, que foi criticada pelos partidos da oposição, PSD e CDS/PP.
A comissão de Economia ouviu na sexta-feira Manuel Caldeira Cabral, o ministro da Economia que hoje saiu do Governo, após a remodelação de domingo.
Na audição na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, o ministro disse "não perceber" como é que a escolha de um deputado socialista para vogal do regulador energético pode colocar em causa a sua "independência" no cargo, assegurando que a nomeação não foi "partidária".
Manuel Caldeira Cabral afirmou fazer "uma avaliação positiva" de Carlos Preciso e precisou que o deputado foi uma escolha do próprio devido à "admiração pela capacidade de trabalho" e pela sua forma "de entender temas na área da Economia".
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