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"Ao não mudar a Educação, Costa deu um pontapé na maioria absoluta"

Joaquim Jorge acredita que o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, é o “calcanhar de Aquiles” do primeiro-ministro.

"Ao não mudar a Educação, Costa deu um pontapé na maioria absoluta"
Notícias ao Minuto

11:30 - 15/10/18 por Natacha Nunes Costa

Política Joaquim Jorge

A remodelação efetuada por António Costa no seu Governo, anunciada este domingo, surpreendeu tudo e todos e está a gerar diversas e distintas opiniões. Se alguns defendem que a mudança de ministros tornou o primeiro-ministro mais forte, outros há que consideram que faltou mudar de mãos a pasta da Educação e que isso irá prejudicar a conquista de uma eventual maioria absoluta por parte do PS.

É o caso de Joaquim Jorge. O fundador do Clube dos Pensadores, num artigo de opinião enviado ao Notícias ao Minuto, admite que a remodelação efetuada pelo chefe do Governo “foi uma boa jogada”, contudo, entende, “ao não mudar o ministro da Educação, Costa deu um pontapé na maioria absoluta”.

Para o também biólogo, o primeiro-ministro tomou uma boa opção ao tornar o Governo “mais robusto” para enfrentar as legislativas, mas devia ter demitido também Tiago Brandão Rodrigues.

“António Costa tornou este Governo mais robusto para as eleições legislativas, que se advinham relativamente confortáveis, mas a não remodelação do ministro da Educação vai ser o seu calcanhar de Aquiles”, refere Joaquim Jorge, aproveitando para recordar que “os professores não desarmam e isso vai ser um bico de obra com nova greve, não às aulas, mas às atividades para lá do horário de professor”.

Joaquim Jorge diz mesmo que se António Costa não voltar à mesa de negociações com os professores, foi “um erro de casting” manter Tiago Brandão Rodrigues com a pasta da Educação.

“A sonhada maioria absoluta de António Costa pode ou não morrer na praia, isso vai depender de como este Governo se relacionar com os professores”, conclui o fundador do Clube dos Pensadores.

Recorde-se que António Costa aproveitou a demissão de Azeredo Lopes da pasta da Defesa para mudar outros três ministros do seu Governo -  o ministro da Saúde, o ministro da Economia, e o ministro da Cultura - , e ainda tirar a secretaria de Estado da Energia da alçada do Ministério da Economia e passar para a do Ambiente, passando a denominar-se de Ministério do Ambiente e da Transição Energética.

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