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CDS prefere redução do IRS a aumentos na função pública para 2019

A presidente do CDS-PP defendeu hoje uma redução no IRS, por abarcar mais portugueses, em vez dos anunciados aumentos de pensões e dos salários dos funcionários públicos no Orçamento do Estado para 2019.

CDS prefere redução do IRS a aumentos na função pública para 2019
Notícias ao Minuto

17:11 - 12/10/18 por Lusa

Política Assunção Cristas

"Se há alguma margem para melhorar os rendimentos das pessoas, então deve-se melhorar o rendimento de todas as pessoas", defendeu Assunção Cristas, em declarações aos jornalistas em Caldas da Rainha.

"Se formos a uma medida mais transversal de baixar o IRS, conseguimos abarcar os contribuintes pensionistas, os funcionários públicos e seria um caminho de muito maior justiça", explicou a líder do CDS-PP, à margem de uma visita à unidade de Caldas da Rainha do Centro Hospitalar do Oeste.

O CDS-PP, disse, "do que conhece e ouviu do ministro das Finanças, não se revê" na proposta do Governo para o Orçamento do Estado para 2019 (OE2019).

A presidente do CDS-PP não encontra neste OE2019 estratégia de crescimento económico, "para criar riqueza e melhor distribui-la", nem uma política de atração de investimento estrangeiro.

Para o CDS-PP, a "saúde não tem sido prioridade", por ser "uma área onde há muitos anúncios e muito pouca execução".

"Andamos de norte a sul do país e falta dinheiro em Caldas da Rainha, como falta em Vila Nova de Gaia ou no [Hospital] S. João, no Porto, na Guarda e não é por acaso que tem havido várias demissões de responsáveis clínicos, porque as condições estão muitas vezes no limite da própria segurança dos doentes e dos profissionais de saúde".

O CDS-PP apresentou dois projetos-lei para dar autonomia às administrações hospitalares para contratarem recursos humanos sem necessitarem da autorização dos ministérios da Saúde e das Finanças e para os hospitais receberem financiamento em função dos resultados clínicos.

No Centro Hospitalar do Oeste, Assunção Cristas deu conta das dificuldades em contratar profissionais e das "condições obsoletas" dos hospitais, que não atraem médicos nem enfermeiros.

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