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"Em primeiro lugar, estão os interesses do país"

O líder parlamentar do PSD afirmou hoje que o partido estará "sempre disponível" para soluções que "sirvam os interesses do país", mas remeteu para análise posterior os diplomas do Governo sobre arrendamento

"Em primeiro lugar, estão os interesses do país"
Notícias ao Minuto

16:51 - 11/10/18 por Lusa

Política Fernando Negrão

Há um princípio do PSD muito antigo: em primeiro lugar, estão os interesses do país. Seja o PS, seja o CDS, seja o BE, seja o PCP, desde que as soluções apresentadas sejam importantes para o país, o PSD está sempre disponível”, afirmou Fernando Negrão, questionado pelos jornalistas no parlamento, em Lisboa, sobre o apelo feito hoje pelo PS para um consenso em torno dos diplomas do Governo sobre regulação e incentivos ao mercado de arrendamento.

No entanto, Negrão escusou-se a avançar desde já qual será a posição dos sociais-democratas sobre as propostas do Governo nesta matéria.

“Ainda não as analisámos, analisaremos com certeza”, afirmou.

O vice-presidente da bancada socialista João Torres afirmou, no final da reunião da bancada socialista, que o partido requereu o adiamento das votações que estavam previstas para hoje no âmbito do grupo de trabalho (parlamentar) da habitação urbana e políticas de cidades.

O pedido de adiamento das votações para terça-feira deveu-se à ausência de consenso político no que respeita ao conjunto de diplomas do Governo sobre mercado de arrendamento.

Ao longo da conferência de imprensa, João Torres disse que a primeira prioridade dos socialistas passou pelo diálogo com os seus parceiros de esquerda (BE, PCP e PEV).

No entanto, de acordo com o ‘vice’ do Grupo Parlamentar do PS, a bancada comunista manifestou-se contra um aspeto considerado central para aumentar a oferta no mercado de arrendamento: a concessão de benefícios fiscais aos proprietários, designadamente a isenção de taxa liberatória (de 28%) caso coloquem as suas casas para arrendar 20% por cento abaixo da mediana de preços praticada na zona em que se situa o imóvel.

"O Grupo Parlamentar do PS nunca enjeitou nenhum diálogo com forças políticas, dando evidentemente sempre preferência ao diálogo à esquerda no quadro parlamentar. A questão da habitação é aflitiva e, nesse sentido, estamos disponíveis, como sempre estivemos, para fazer o diálogo o mais alargado possível, por forma a que as mudanças a operar no mercado de arrendamento sejam sentidas com a maior brevidade possível no quotidiano das famílias portuguesas", justificou.

Num recado indireto sobretudo dirigido ao PSD, João Torres afirmou que "se a situação implicar um diálogo com outras forças políticas, que não o PCP ou o Bloco de Esquerda, o PS está disponível para interagir com todos".

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