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"Se dermos o mesmo a todos os sindicatos é pouco para cada um"

António Costa falou sobre os 50 milhões de euros de margem para aumentos na Função Pública que estão a ser negociados para o Orçamento do Estado para 2019.

"Se dermos o mesmo a todos os sindicatos é pouco para cada um"
Notícias ao Minuto

12:57 - 07/10/18 por Fábio Nunes

Política António Costa

O primeiro-ministro está na Azinhaga do Ribatejo, a terra natal de José Saramago. A visita de António Costa faz parte da homenagem ao Prémio Nobel da Literatura quando se celebram 20 anos da atribuição do prestigiado galardão ao escritor português. Mas as perguntas dos jornalistas centraram-se mais em questões de números do que de letras.

O líder do Governo foi questionado sobre a margem de 50 milhões de euros para aumentos na Função Pública e que foram referidos por Mário Centeno numa entrevista ao Público.

“Sem mais nenhuma medida, nós teremos já inscritos no Orçamento de Estado um aumento de 3,1% no valor da massa salarial, que são mais 750 milhões de euros”, começou por salientar António Costa.

“Descongelámos as carreiras e com o conjunto de progressões, isso implica um aumento dos salários. Aquilo que tem sido dito é que temos uma margem de mais 50 milhões que é possível alocar. Nós temos de fazer opções quando elaboramos um orçamento. Esses 50 milhões podem ser canalizados para outros fins porque não faltam necessidades no país. Consideramos contudo, que depois de termos reposto os cortes nos vencimentos, de termos reposto o horário, de termos descongelado as carreiras, é altura dos funcionários públicos passarem a ter também a normalidade de anualmente os seus salários serem revistos, designadamente em função da inflação”.

Mas a distribuição desses 50 milhões de euros revela-se mais difícil.

“A margem não é muita e temos apresentado aos sindicatos vários cenários de como podemos utilizar esta verba. Obviamente que se dermos o mesmo a todos é pouco para cada um, nomeadamente para aqueles a quem se justificava dar um maior aumento. Temos outros cenários onde há aumentos diferenciados, reforçando mais quem tem um rendimento inferior”, destacou o primeiro-ministro.

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