“Pelos vistos, os primeiros-ministros felizes também não têm história”

Miguel Sousa Tavares analisou a entrevista de António Costa à TVI na sua estreia como comentador no canal de Queluz.

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Natacha Nunes Costa
01/10/2018 23:53 ‧ 01/10/2018 por Natacha Nunes Costa

Política

Sousa Tavares

Na estreia na TVI, no seu novo espaço de comentário semanal no 'Jornal das 8', Miguel Sousa Tavares fez, esta segunda-feira, a análise à entrevista de António Costa ao mesmo canal televisivo.

Para o comentador, o primeiro-ministro não deu nenhuma novidade aos portugueses durante a entrevista.

Costuma-se dizer que as pessoas felizes não têm histórias e, pelos vistos, os primeiros-ministros felizes também não têm história”, começou por dizer Sousa Tavares recordando, de seguida, as principais medidas que o chefe do Governo anunciou durante a entrevista a Judite Sousa e Sérgio Figueiredo. Sublinhou ainda que apenas os funcionários públicos e os pensionistas tiveram “boas notícias” com a possibilidades de aumentos.

Quanto às receitas do Estado, o jornalista diz que o Governo não as está a utilizar da melhor forma. “O Estado tem mais receita porque basicamente a economia está melhor. E o que é que o Estado faz com essas receitas? Alivia a carga fiscal? Não. Melhora os serviços públicos? Não. Pelo contrário, estão cada vez piores, como toda a gente sabe. Gasta dinheiro com os seus, pelos vistos. E é essa a grande contradição, o calcanhar de Aquiles da política-económica deste Governo”, critica.

Já quanto à não recondução de Joana Marques Vidal na pasta da Procuradoria-Geral da República (PGR), Miguel Sousa Tavares admitiu estar de acordo com a decisão do Governo e de Marcelo Rebelo de Sousa.

“Eu estou de acordo, sempre defendi a ideia de um único mandato longo, aliás a revisão Constitucional de 97 aponta neste sentido. A única forma de um procurador-geral da República tem de ser completamente livre é saber que não tem de se bater por um segundo mandato e que não tem de agradar o Governo que está em funções para que ele proponha a sua recondução ao Presidente da República”, explica acrescentando que “confundiu-se a pessoa com a instituição” e toda a discussão sobre a recondução da PGR tratou-se de uma “batalha partidária”.

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