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Investimento e emprego marcam novo mandato do PS em Viana

A fixação de investimento e a criação de novos postos de trabalho são, para o presidente da Câmara de Viana do Castelo, "as marcas" do primeiro ano de governação socialista, após as eleições autárquicas de 01 outubro de 2017.

Investimento e emprego marcam novo mandato do PS em Viana
Notícias ao Minuto

10:12 - 28/09/18 por Lusa

Política Autárquicas

"Se tivesse de eleger as marcas deste primeiro ano diria que tivemos um excelente resultado na fixação de investimento e na criação de oportunidades de emprego para os nossos jovens", afirmou o socialista José Maria Costa.

Nas eleições autárquicas de 01 de outubro de 2017, José Maria Costa voltou a ganhar a Câmara de Viana do Castelo, com maioria absoluta.

O PS que já somava 24 anos consecutivos de poder no município de Viana do Castelo, oito dos quais com José Maria Costa, conquistou mais um mandato, o seu último, de acordo com a lei de limitação de mandatos.

Ao alcançar 53.68% dos votos, o PS conseguiu eleger seis dos nove membros no executivo. O PSD, com 21.25% dos votos, obteve dois lugares, menos um que no mandato anterior, e o PCP manteve um mandato.

Um ano após aquele ato eleitoral, e segundo números avançados pelo autarca socialista, "o investimento em curso em Viana do Castelo, em nove novas indústrias, é de 230 milhões de euros, sendo que 132 milhões de euros estão a ser aplicados no setor automóvel, prevendo-se até final de 2019 a criação de 1.600 empregos".

O município, adiantou, "investiu em 2017 e 2018 cerca de 9,1 milhões de euros em aquisição de terrenos e obras de infraestruturação de áreas empresariais, para acolher novas empresas ao concelho".

Para José Maria Costa, neste mandato o objetivo da maioria socialista é fazer de Viana um "concelho mais atrativo, mais competitivo, com mais oportunidades de emprego e um concelho que se abre à Europa e ao mundo".

O "reforço da competitividade do território" visa, adiantou, "colocar Viana do Castelo no 'top ten' das exportações até 2020".

"Em 2017, e de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), Viana do Castelo foi o décimo sexto concelho de país com mais exportações. Contribuímos com 831 milhões de euros de exportações portuguesas. Esperamos, em 2020, atingir os 1.000 milhões de euros", sustentou.

Já a oposição PSD e CDU destacou a adesão, decidida pela maioria socialista, do município à Entidade Gestora Pública Regional Águas do Alto Minho, como "tema que mais marcou" o primeiro ano do novo mandato.

Em causa está a criação da Águas do Alto Minho, empresa de gestão das redes de água, em baixa, e do saneamento, detida em 51% pela Águas de Portugal (AdP) e, em 49%, pelos dez municípios do distrito de Viana do Castelo que compõem a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho.

Dos dez concelhos do distrito de Viana do Castelo, três - Ponte da Barca (PSD), Monção (PSD) e Melgaço (PS) - chumbaram a constituição daquela parceria.

Para os vereadores do PSD na autarquia da capital do Alto Minho, Hermenegildo Costa e Paula Cristina Veiga, aquela adesão "marcou o primeiro ano, pelas dúvidas que suscitou comparativamente a processos similares em outros municípios".

"O PSD entende que sempre persistiram muitas dúvidas sobre quais as vantagens da criação desta entidade, uma vez que todo o processo foi pouco explícito e quase desconhecido dos munícipes em geral, limitado às decisões dos autarcas, sem um debate público alargado, não tendo sido veiculada aos munícipes a informação necessária", referiram os vereadores.

A vereadora da CDU, Cláudia Marinho, que também elegeu a criação daquela empresa como um dos aspetos "negativos" do primeiro ano do novo mandato, disse tratar-se de "um negócio, que mais cedo ou mais tarde abrirá caminho para a privatização de serviços e infraestruturas municipais das águas, com todas as consequências que daí advém, como o aumento das tarifas, incerteza laboral, afastamento dos serviços às populações".

"A CDU sempre defendeu que cabe ao poder local o dever de assegurar a prestação deste serviço básico, sendo o mesmo, reconhecido pelas populações quanto ao importante papel que as autarquias têm desempenhado na gestão deste recurso (...). Esta realidade foi posta em causa com a decisão tomada", sublinhou Cláudia Marinho.

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