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Tancos: Bloco sublinha que investigação não está parada e critica CDS-PP

O líder parlamentar do BE sustentou hoje que as detenções realizadas no âmbito da investigação ao caso do furto de armas dos paióis de Tancos mostram que a justiça "não está parada" e disse esperar resultados "o quanto antes".

Tancos: Bloco sublinha que investigação não está parada e critica CDS-PP
Notícias ao Minuto

19:52 - 25/09/18 por Lusa

Política Pedro Filipe Soares

"Este é o momento da investigação e é o momento de separar a política da justiça. Esperamos que estas ações tenham consequência o quanto antes para que depois a política possa tirar consequências dessas ações", afirmou Pedro Filipe Soares.

O líder parlamentar do BE, que falava aos jornalistas na Assembleia da República, frisou que as detenções hoje realizadas mostram que a investigação "não está parada" depois de "muito tempo" em que parecia que o Ministério Público "não estava a dar prioridade" ao caso.

"Que possamos saber o que aconteceu e que os responsáveis de uma matéria tão importante como a fuga de material militar possam ser encontrados, devidamente responsabilizados e que o país possa fechar aquele que é um episódio muito negro da história militar", disse.

Questionado sobre a proposta do CDS-PP para a realização de uma comissão de inquérito, Pedro Filipe Soares considerou que "não parece séria" e admitiu que "fazia mais sentido quando o Ministério Público já não tivesse com essa investigação".

"Há aparentemente algum oportunismo político da parte do CDS e há acima de tudo muita inconsequência nesta proposta porque sabe o CDS que não é possível a uma comissão de inquérito interferir numa investigação em curso", declarou, ressalvando que ainda não é conhecido o texto da proposta.

O diretor-geral da Polícia Judiciária Militar, coronel Luís Vieira, foi detido hoje para interrogatório pela Polícia Judiciária, estando entre os oito visados por mandados de detenção emitidos na Operação Húbris, relacionada com o caso das armas furtadas em Tancos.

Um comunicado da Procuradoria-Geral da República adiantou que o inquérito que deu origem às detenções - oito, quatro de elementos da PJM, três da GNR e um civil - "investigam-se as circunstâncias em que ocorreu o aparecimento, em 18 de outubro de 2017, na região da Chamusca, de material de guerra furtado em Tancos".

O furto de armas e munições, entre outro material de guerra, dos paióis de Tancos, já desativados, foi divulgado pelo Exército em 29 de junho de 2017.

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