"Nada do que está no relatório da OCDE bate certo"
O relatório ‘Education at a Glance 2018’, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), tem gerado enorme polémica, tendo já levado a Federação Nacional de Professores (Fenprof) a exigir à entidade internacional a correção dos dados que considera serem “falsos”.
© Ascenso Simões
Política Ascenso Simões
O mais recente relatório da OCDE sobre a Educação não agradou aos professores e Ascenso Simões compreende o porquê.
Numa publicação feita na sua página de Facebook, o deputado do Partido Socialista diz ter lido “atentamente” e “duas vezes” o relatório da OCDE sobre remunerações e tempos letivos dos professores e a conclusão a que chegou é simples: “Nada do que lá está bate certo”.
“O que me parece ter acontecido foi o encontro de uma média entre as carreiras do básico e secundário com as do ensino superior”, refere, explicando que o erro persiste também no que ao horário de trabalho dos docentes diz respeito, pois ”não analisa as obrigações burocráticas a que os professores estão obrigados”.
Face a esta situação, Ascenso Simões defende que o “debate político deve seguir por oposição de argumentos”, mas que “não podem ser usados instrumentos que não são sustentáveis”.
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