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Rui Rio diz que "erros do Governo" na área da saúde são estruturais

O presidente do PSD alertou hoje para a possibilidade de ocorrerem demissões nos hospitais, considerando que os "erros do Governo" na área da Saúde são de caráter estrutural.

Rui Rio diz que "erros do Governo" na área da saúde são estruturais
Notícias ao Minuto

15:25 - 11/09/18 por Lusa

Política PSD

"Eu não me admirava que aquilo que aconteceu no Hospital de Vila Nova de Gaia pudesse acontecer noutros hospitais, alguns que eu visitei e outros que não visitei, mas tenho consciência da situação em que estão", disse Rui Rio, em declarações aos jornalistas no final de uma reunião com a Ordem dos Psicólogos, no Porto.

Na segunda-feira, o bastonário dos Médicos referiu que o diretor clínico do Hospital de Gaia afirmou que ele e os 51 chefes de equipa do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho abandonam funções em 06 de outubro se o Governo não der nenhum "sinal positivo"

"Uma coisa é não haver verba, e não se faz milagres, a não ser gerir melhor, outra coisa é quando nem sequer tem a ver com isso, tem a ver com a gestão, com atenção, com o cuidado, e isso é notório que tem falhado por parte do Governo", sublinhou.

Considerando que "os erros do Governo são erros de caráter estrutural", Rui Rio defendeu a necessidade de atuar sobre os problemas de forma estrutural.

"Se não o fazemos, depois quando começamos a chegar muito próximo de um ato eleitoral não temos margem de manobra nenhuma a não ser o marketing, trabalhar ao nível da imagem porque resolver os problemas é muito difícil", alertou.

"Portanto, o Governo não tem possibilidade de resolver os problemas que deixou arrastar estes três anos, a única margem que tem é fazer de conta que vai fazer, anunciar uns milhões para aqui e acolá para dar a entender que o problema está a ser resolvido", acrescentou.

No final da reunião com Rui Rio, o bastonário da Ordem dos Psicólogos, Francisco Miranda Rodrigues, disse aos jornalistas ter pedido ao PSD que "abraçasse algo que já foi proposto ao primeiro-ministro", ou seja, "a criação de uma agenda para a prevenção e para o desenvolvimento das pessoas com vista à coesão social e à competitividade do país aproveitando para esse efeito estes recursos tão importantes".

Sobre a abertura de 40 vagas para psicólogos nas unidades de cuidados primários, o bastonário dos psicólogos considerou que "foi positivo, mas é insuficiente".

"É um passo que tem de ser continuado, esperamos que as palavras do ministro da Saúde, aquando do Dia Nacional do Psicólogo se venham a concretizar rapidamente", referiu, defendendo a duplicação do número de psicólogos nos cuidados de saúde primários, ou seja, "aproximar dos 500" o número de profissionais.

O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, estimou há uma semana que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) possa ter um "número satisfatório" de psicólogos dentro de "dois a três anos".

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