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"O PSD é uma peça de Shakespeare com deslealdade, traição e vingança"

A opinião é de Joaquim Jorge, o fundador do Clube dos Pensadores.

"O PSD é uma peça de Shakespeare com deslealdade, traição e vingança"
Notícias ao Minuto

11:10 - 11/09/18 por Patrícia Martins Carvalho

Política Joaquim Jorge

A rentrée do PSD tem sido alvo de várias críticas devido às palavras que Rui Rio tem dirigido aos militantes do partido, especialmente no que diz respeito a processos aplicados aos candidatos autárquicos que gastaram demasiado dinheiro nas campanhas eleitorais.

O facto de o líder do PSD ter ainda dito aos seus críticos internos que deixassem o partido também não ‘caiu bem’ a vários sociais-democratas, como foi o caso de André Ventura e Luís Marques Mendes.

Por sua vez, Joaquim Jorge prefere não tecer comentários diretos, optando por analisar a situação que o Partido Social-Democrata tem vindo a enfrentar desde a eleição de Rui Rio que, refere num artigo enviado ao Notícias ao Minuto, era uma “esperança para o PSD” por ser um “homem do Norte, sério, respeitável e bem intencionado”.

Porém, refere, com o “tempo a sua estratégia tem-se esfumado e desvanecido”, o que faz com que atualmente o partido pareça uma “peça de Shakespeare com intriga, deslealdade, traição, vingança e imoralidade”.

Face ao exposto, Joaquim Jorge confessa que o PSD lhe lembra uma “orquestra em que o maestro (Rui Rio) dirige a sinfonia, mas o público (militantes e simpatizantes) começa a abandonar a sala porque não gosta da música”.

Quanto ao líder dos sociais-democratas, o comentador político acredita que ele tem noção de que o partido “se está a desmoronar”, mas, ainda assim, a “única saída é não se deixar arrastar e seguir com o seu trabalho até ao fim”.

“É certo que muitas querem ir -se embora, mas outros gostam da música, e a orquestra vai continuar a tocar”, remata.

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