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CDS antecipa "manta de retalhos" para agradar a BE, PCP e PEV

O líder parlamentar do CDS-PP considerou hoje que todos os Orçamentos do Estado aprovados pela atual maioria foram de "faz-de-conta", antecipando que o de 2019 será uma "manta de retalhos" para agradar a BE, PCP e PEV.

CDS antecipa "manta de retalhos" para agradar a BE, PCP e PEV
Notícias ao Minuto

06:25 - 06/09/18 por Lusa

Política OE2019

Em entrevista à agência Lusa a propósito do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019), Nuno Magalhães foi questionado sobre os avisos vindos do Presidente da República para que este não seja um documento com medidas eleitoralistas.

"Eleitoralistas são todos porque todos eles vendem uma realidade que depois não existe. Todos os orçamentos que foram aprovados por esta maioria, por este Governo, na verdade, foram orçamentos de faz-de-conta", criticou.

A justificação, para o líder parlamentar centrista, é simples e prende-se com as cativações: "promete-se um aumento de 2% num orçamento de um determinado ministério e depois cativa-se 7%. Aquilo que se vendeu em subir 2%, na verdade, desce-se 5%".

"Eu acho que vai continuar esta política do faz de conta, que vai ser um orçamento tipo manta de retalhos, em que se procura agradar ao PCP, ao Bloco e ao PEV, mas que não vai ter nenhuma coerência, sobretudo não vai ser ambicioso como podia e devia ser do ponto de vista do crescimento económico", lamentou.

Nuno Magalhães continuou na ofensiva aos partidos que compõem a geringonça considerando que "todos essas tensões, esses amuos são mero teatro" e que "a esquerda está indelevelmente comprometida com este projeto" do Governo minoritário, que antevê que "irá até ao fim".

"Nós iremos assistir até à aprovação final do Orçamento do Estado a esta tentativa mal disfarçada de Bloco de Esquerda e PCP fingirem que não estão no Governo que estão e que o apoiam há quatro anos, há três orçamentos", anteviu.

Para o líder da bancada do CDS-PP, os três partidos à esquerda que apoiam o PS "são responsáveis por aquilo de bom, mas também por aquilo de mau".

"São responsáveis pelas cativações, são responsáveis pelos cortes drásticos na saúde, na educação, nos transportes, nas forças de segurança, são responsáveis pela maior carga fiscal de sempre desde que há estatísticas, pelo imposto sobre a gasolina ser escandalosamente grande e com isso afetar toda a gente, são responsáveis por casos muito mal explicados como Tancos, são responsáveis por em Pedrógão ter falhado tudo e até o apoio e os donativos parece estar a falhar, são responsáveis por Portugal neste momento, de alguma forma, a esquecer os nossos compatriotas na Venezuela", elencou.

Na opinião de Nuno Magalhães "é cada vez mais visível que independentemente dos teatros, dos amuos, dos fingimentos, esta maioria irá ao teu fim e será julgada por isso mesmo".

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