Reverter fusão de freguesias é "troca entre Costa e extrema-esquerda"
A notícia de que o Governo pretende reverter a reforma das freguesias levada a cabo pelo governo PSD/CDS tem gerado críticas no seio da Direita.
© Global Imagens
Política Carlos Abreu Amorim
Para Carlos Abreu Amorim, a decisão de reverter a fusão de freguesias “não se deve a razões estruturais, nem se baseia em estudos ou diagnósticos acerca da reforma das freguesias”, mas é, antes, uma “simples moeda de troca entre Costa e a extrema-esquerda radical no âmbito da promíscua traficância política pré-orçamental em que estamos”.
Numa publicação feita na sua página do Facebook, o deputado social-democrata lembra que o atual primeiro-ministro foi o “grande defensor e ideólogo da redução do número de freguesias de um modo muito mais drástico do que aquele que veio a acontecer no Governo PSD-CDS”.
“Claro que agora não quer saber nada disso. Cedeu nas freguesias como podia ter oferecido a ADSE ou as PPP ou outra coisa qualquer a troco do apoio parlamentar no Orçamento do Estado que lhe permita manter este Governo até às Legislativas”, atira, concluindo que “tudo é instrumental para Costa e a sua entourage, sobretudo o interesse público, face ao desejo de permanecer no poder a qualquer custo”.
Sobre este tema, Miguel Relvas, que foi o responsável pelo processo de união de freguesias, disse tratar-se de um "erro histórico e desnecessário". Por sua vez o PSD, através de José Silvano, garantira já que se trata de um "perfeito disparate".
À Esquerda, o Bloco sugere a realização de referendos locais, enquanto PCP e Verdes defendem uma reversão automática, rejeitada pelo Governo e pela Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE).
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