"Se Costa quer vencer as eleições deve entender-se com os professores"
A polémica em torno do descongelamento das carreiras dos professores e a contabilização do tempo de serviço em que as mesmas estiveram congeladas é o tema que Joaquim Jorge aborda esta semana.
© Joaquim Jorge
Política Joaquim Jorge
Para Joaquim Jorge, a questão que coloca professores e Governo em lados opostos da ‘barricada’ pode ser um perigo para o primeiro-ministro no que às eleições legislativas de 2019 diz respeito.
E, num texto enviado ao Notícias ao Minuto, o fundador do Clube dos Pensadores aponta duas coisas que António Costa deve “perceber”.
Em primeiro lugar, o primeiro-ministro tem de “perceber que a contagem do tempo de serviço de qualquer trabalhador público deve ser entendida como um direito, e não, como um privilégio”; em segundo lugar, António Costa “deve entender-se com os professores se quiser vencer as próximas eleições legislativas”.
E nesta senda, Joaquim Jorge considera que o Chefe do Executivo “deve chamar a si este dossier, pois se não o fizer corre o risco de perder as próximas eleições” até porque, atira, o “seu ministro da Educação não tem estaleca nem dimensão para tratar deste assunto intricado e complexo”.
Quanto aos professores, o comentador considera que “devem estar unidos” evitando “divisões e protagonismos balofos” e, neste sentido, aponta o dedo ao mais recente sindicato S.T.O.P. que “prolongou a greve às avaliações em julho e prejudicou a luta e a imagem dos professores”.
“Há muita gente a falar em nome dos professores sem ter mandato para isso e a mensagem fica dispersa e fragiliza o sucesso das negociações”, conclui.
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