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Quem se preocupa não se pode "retrair" e tem de "falar publicamente"

Pedro Passos Coelho voltou a dizer que quem Governo não pode estar a pensar nas eleições. O primeiro-ministro desafiou ainda quem concorda com o Governo a sair à rua.

Quem se preocupa não se pode "retrair" e tem de "falar publicamente"
Notícias ao Minuto

21:09 - 14/09/12 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Política PM

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse que "quem governa não pode estar a governar apenas para satisfazer a opinião pública", considerando que quem se preocupa realmente não se pode "retrair" e tem de "falar publicamente".

"As nossas escolhas são sempre questionáveis mas quando os nossos objectivos são tão importantes e estão para além das eleições e para além da necessidade que todos os políticos têm que agradar (...) aqueles que realmente se preocupam com estas matérias não podem ficar em casa, não podem ficar envergonhados, não se podem retrair, têm que falar publicamente", defendeu, durante a cerimónia do 80º aniversário da fábrica de chocolates Imperial, em Vila do Conde.

Para o primeiro-ministro, aqueles que pensam num horizonte de várias gerações "têm que mostrar aos portugueses que o que está em causa é muito mais do que saber se os partidos do Governo têm mais votos ou menos votos e se o primeiro-ministro é mais popular ou menos popular".

"Muitas vezes as escolhas geram incompreensão", reconheceu, mas sublinhou que "quem governa não pode estar a governar apenas para o dia seguinte, para o jornal do dia seguinte, para satisfazer a opinião pública que neste momento ou noutro momento possa estar preocupada".

Para o primeiro-ministro, Portugal só será bem-sucedido no futuro se tratar "as empresas com respeito, os cidadãos com respeito, protegendo aqueles que estão mais vulneráveis (...) protegendo aqueles que têm rendimentos mais baixos".

"Não vivemos sozinhos no mundo e se tivéssemos que viver só com os nossos recursos e com o que produzimos viveríamos muito pior do que vivemos hoje (...) Eu gostava muito que as pessoas que sabem isto pudessem, pedagogicamente, dissessem isto também ao país", pediu.

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